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Dólar cai em reação a dados de emprego nos EUA

Frente ao euro, o dólar chegou a cair a US$ 1,2288, nível mais baixo em dois anos

A moeda dos Estados Unidos caiu 0,48% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 21h38.

Nova York - O dólar teve uma queda forte frente às principais moedas, depois de o decepcionante informe sobre o nível de emprego nos Estados Unidos em maio alimentar as especulações de que o Federal Reserve poderá adotar novas medidas para estimular o crescimento econômico. Frente ao euro, o dólar chegou a cair a US$ 1,2288, nível mais baixo em dois anos.

A baixa da moeda norte-americana diante do iene gerou especulações de que o governo do Japão possa intervir no mercado para impedir uma sobrevalorização do iene. Segundo traders, o Banco do Japão (BoJ) chegou a consultar os bancos sobre suas cotações, lembrando aos participantes do mercado de que está pronto a intervir.

Traders disseram que os dados do "payroll" levaram alguns fundos de hedge a desfazer apostas de que o euro continuaria a cair diante do dólar. Mas, com o futuro da união monetária europeia em dúvida, fundos de pensão e gestores de ativos mantiveram posições "vendidas" em euro.

"O informe sobre o nível de emprego levou a alguma realização de lucros, depois das altas recentes do dólar. O fato de o euro ter se recuperado um pouco o deixa vulnerável a vendas", comentou o analista Joe Manimbo, da Travelex Global Business Payments, ligada à Western Union.

Segundo Paresh Upadhyaya, da Pioneer Investments, a perspectiva do dólar frente ao euro no longo prazo permanece positiva, mas o mercado poderá continuar a ter volatilidade em junho. Na visão dele, os mercados poderão esperar pelas eleições na França e na Grécia e pela próxima reunião do Federal Reserve, nos dias 19 e 20. "Há duas forças atuando. Existe a preocupação quanto ao crescimento global e como o dólar poderá se beneficiar disso, por ser considerado um 'refúgio seguro', e, por outro lado, há os indicadores fracos nos EUA, que trazem o Fed de volta ao cenário. Poderemos ter uma consolidação no dólar no próximo mês", disse Upadhyaya.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2435, de US$ 1,2366 na quinta-feira; o iene estava cotado a 78,03 por dólar, de 78,30 por dólar na véspera; a libra estava cotada a US$ 1,5347, de US$ 1,5404 um dia antes; o franco suíço estava cotado a 0,9664 por dólar, de 0,9716 por dólar na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - O dólar teve uma queda forte frente às principais moedas, depois de o decepcionante informe sobre o nível de emprego nos Estados Unidos em maio alimentar as especulações de que o Federal Reserve poderá adotar novas medidas para estimular o crescimento econômico. Frente ao euro, o dólar chegou a cair a US$ 1,2288, nível mais baixo em dois anos.

A baixa da moeda norte-americana diante do iene gerou especulações de que o governo do Japão possa intervir no mercado para impedir uma sobrevalorização do iene. Segundo traders, o Banco do Japão (BoJ) chegou a consultar os bancos sobre suas cotações, lembrando aos participantes do mercado de que está pronto a intervir.

Traders disseram que os dados do "payroll" levaram alguns fundos de hedge a desfazer apostas de que o euro continuaria a cair diante do dólar. Mas, com o futuro da união monetária europeia em dúvida, fundos de pensão e gestores de ativos mantiveram posições "vendidas" em euro.

"O informe sobre o nível de emprego levou a alguma realização de lucros, depois das altas recentes do dólar. O fato de o euro ter se recuperado um pouco o deixa vulnerável a vendas", comentou o analista Joe Manimbo, da Travelex Global Business Payments, ligada à Western Union.

Segundo Paresh Upadhyaya, da Pioneer Investments, a perspectiva do dólar frente ao euro no longo prazo permanece positiva, mas o mercado poderá continuar a ter volatilidade em junho. Na visão dele, os mercados poderão esperar pelas eleições na França e na Grécia e pela próxima reunião do Federal Reserve, nos dias 19 e 20. "Há duas forças atuando. Existe a preocupação quanto ao crescimento global e como o dólar poderá se beneficiar disso, por ser considerado um 'refúgio seguro', e, por outro lado, há os indicadores fracos nos EUA, que trazem o Fed de volta ao cenário. Poderemos ter uma consolidação no dólar no próximo mês", disse Upadhyaya.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2435, de US$ 1,2366 na quinta-feira; o iene estava cotado a 78,03 por dólar, de 78,30 por dólar na véspera; a libra estava cotada a US$ 1,5347, de US$ 1,5404 um dia antes; o franco suíço estava cotado a 0,9664 por dólar, de 0,9716 por dólar na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

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