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Dólar cai após medidas fiscais, mas fica acima de R$1,80

O dólar fechou a 1,8025 real para venda nesta sessão, com baixa de 0,57 por cento

A Moody's também disse que a aprovação no Congresso do aumento do limite do endividamento no dia 2 de agosto é um "passo dado numa boa direção, o da redução do déficit" ( Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 16h41.

São Paulo - O dólar fechou em baixa ante o real nesta quinta-feira, influenciado pela perspectiva de um fluxo maior de capitais para o país após as medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda para estimular o crescimento da economia.

O mercado de câmbio, no entanto, continuou atento à crise da dívida na Europa, mantendo a moeda norte-americana ainda perto de 1,80 real.

O dólar fechou a 1,8025 real para venda nesta sessão, com baixa de 0,57 por cento.

No começo do dia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou uma série de medidas para estimular o crescimento da economia. Entre elas estão a redução a zero da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de estrangeiros com ações e sobre aplicações externas em renda fixa de agentes privados com duração acima de quatro anos.

Diante da expectativa de um fluxo maior de capitais ao país, o Ibovespa subia mais de 2 por cento no fim da tarde, diferentemente das bolsas norte-americanas, que seguiam perto da estabilidade.


Mas, para o operador da corretora Renascença José Carlos Amado, as medidas não mudam a tendência da moeda norte-americana, que continua dependente do cenário internacional.

"Quando ele (Mantega) anunciou, o dólar fez um movimento forte de queda, chegaram a bater. Mas foi um movimento pontual, o que mostra que o mercado não está vendo muito espaço para uma queda maior, por enquanto", disse.

A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,7929 real para venda, em baixa de 0,99 por cento ante quarta-feira.

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São Paulo - O dólar fechou em baixa ante o real nesta quinta-feira, influenciado pela perspectiva de um fluxo maior de capitais para o país após as medidas anunciadas pelo Ministério da Fazenda para estimular o crescimento da economia.

O mercado de câmbio, no entanto, continuou atento à crise da dívida na Europa, mantendo a moeda norte-americana ainda perto de 1,80 real.

O dólar fechou a 1,8025 real para venda nesta sessão, com baixa de 0,57 por cento.

No começo do dia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou uma série de medidas para estimular o crescimento da economia. Entre elas estão a redução a zero da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de estrangeiros com ações e sobre aplicações externas em renda fixa de agentes privados com duração acima de quatro anos.

Diante da expectativa de um fluxo maior de capitais ao país, o Ibovespa subia mais de 2 por cento no fim da tarde, diferentemente das bolsas norte-americanas, que seguiam perto da estabilidade.


Mas, para o operador da corretora Renascença José Carlos Amado, as medidas não mudam a tendência da moeda norte-americana, que continua dependente do cenário internacional.

"Quando ele (Mantega) anunciou, o dólar fez um movimento forte de queda, chegaram a bater. Mas foi um movimento pontual, o que mostra que o mercado não está vendo muito espaço para uma queda maior, por enquanto", disse.

A taxa Ptax, calculada pelo Banco Central e usada como referência para os ajustes de contratos futuros e outros derivativos de câmbio, fechou a 1,7929 real para venda, em baixa de 0,99 por cento ante quarta-feira.

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