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Dólar cai ante real após dados ruins nos EUA

Investidores relutavam em levar a moeda norte-americana para perto do piso informal de 2,20 reais

Dólar: às 11h17, a divisa dos EUA caía 0,10 por cento, a 2,2133 reais na venda, após bater 2,2055 reais na mínima da sessão (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 11h37.

São Paulo - O dólar recuava ante o real nesta terça-feira diante de dados mais fracos do que o esperado sobre o varejo nos Estados Unidos , mas investidores relutavam em levar a moeda norte-americana para perto do piso informal de 2,20 reais.

Às 11h17, a divisa dos EUA caía 0,10 por cento, a 2,2133 reais na venda, após bater 2,2055 reais na mínima da sessão, logo após a divulgação do indicador. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 250 milhões de dólares.

"Os dados fracos de varejo nos EUA reduzem a possibilidade de aumento do juros precipitado (no país)", afirmou o economista da 4Cast Pedro Tuesta.

As vendas no varejo norte-americano cresceram 0,1 por cento em abril, abaixo das expectativas de analistas, moderando as esperanças de forte aceleração do crescimento econômico no segundo trimestre.

O Federal Reserve, banco central norte-americano, tem reduzido gradualmente suas medidas de estímulo econômico e tem dado sinais de que pode elevar as taxas de juros mais cedo que o esperado.

Os rendimentos da dívida pública dos EUA estão em queda nesta sessão. Juros mais altos no exterior poderiam atrair de volta à maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil, pressionando o câmbio.

Mas a queda do dólar ante o real era limitada pela avaliação de que o Banco Central brasileiro não permitiria que a divisa recue abaixo de 2,20 reais, patamar não inflacionário e que, ao mesmo tempo, não prejudica as exportações.

"O mercado não vai arriscar cair muito, porque o BC já deu sinais de que não quer que isso aconteça", afirmou o operador de um importante banco nacional.

Pela manhã, o BC vendeu a oferta total de swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares, na intervenção diária, todos com vencimento em 2 de março de 2015 e volume equivalente a 198,3 milhões de dólares. A autoridade monetária também ofertou contratos para 1º de dezembro deste ano, mas não colocou nenhum.

Em seguida, fará mais um leilão para rolar swaps que vencem em 2 de junho, com oferta de até 5 mil contratos. Até agora, o BC rolou cerca de 15 por cento do lote total, que corresponde a 9,653 bilhões de dólares.

No exterior, os dados dos EUA ajudavam o dólar a recuar contra outras moedas, como os pesos mexicano. Mas notícias de que o banco central alemão apoiaria medidas de expansão monetária para estimular a economia da zona do euro levavam o euro a perder terreno contra a divisa norte-americana.

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São Paulo - O dólar recuava ante o real nesta terça-feira diante de dados mais fracos do que o esperado sobre o varejo nos Estados Unidos , mas investidores relutavam em levar a moeda norte-americana para perto do piso informal de 2,20 reais.

Às 11h17, a divisa dos EUA caía 0,10 por cento, a 2,2133 reais na venda, após bater 2,2055 reais na mínima da sessão, logo após a divulgação do indicador. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 250 milhões de dólares.

"Os dados fracos de varejo nos EUA reduzem a possibilidade de aumento do juros precipitado (no país)", afirmou o economista da 4Cast Pedro Tuesta.

As vendas no varejo norte-americano cresceram 0,1 por cento em abril, abaixo das expectativas de analistas, moderando as esperanças de forte aceleração do crescimento econômico no segundo trimestre.

O Federal Reserve, banco central norte-americano, tem reduzido gradualmente suas medidas de estímulo econômico e tem dado sinais de que pode elevar as taxas de juros mais cedo que o esperado.

Os rendimentos da dívida pública dos EUA estão em queda nesta sessão. Juros mais altos no exterior poderiam atrair de volta à maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil, pressionando o câmbio.

Mas a queda do dólar ante o real era limitada pela avaliação de que o Banco Central brasileiro não permitiria que a divisa recue abaixo de 2,20 reais, patamar não inflacionário e que, ao mesmo tempo, não prejudica as exportações.

"O mercado não vai arriscar cair muito, porque o BC já deu sinais de que não quer que isso aconteça", afirmou o operador de um importante banco nacional.

Pela manhã, o BC vendeu a oferta total de swaps cambiais, equivalentes a venda futura de dólares, na intervenção diária, todos com vencimento em 2 de março de 2015 e volume equivalente a 198,3 milhões de dólares. A autoridade monetária também ofertou contratos para 1º de dezembro deste ano, mas não colocou nenhum.

Em seguida, fará mais um leilão para rolar swaps que vencem em 2 de junho, com oferta de até 5 mil contratos. Até agora, o BC rolou cerca de 15 por cento do lote total, que corresponde a 9,653 bilhões de dólares.

No exterior, os dados dos EUA ajudavam o dólar a recuar contra outras moedas, como os pesos mexicano. Mas notícias de que o banco central alemão apoiaria medidas de expansão monetária para estimular a economia da zona do euro levavam o euro a perder terreno contra a divisa norte-americana.

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