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Dólar cai abaixo de R$2 pela 1ª vez em quase 7 meses

BC deve tolerar dólar mais baixo contra inflação, enquanto mercado vê $1,95 ou $1,90 como piso de nova banda cambial

Notas e moedas de Dólar: moeda norte-americana recuava 0,66 por cento às 13h22, cotada a 1,9881 reais na venda (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 12h53.

Rio de Janeiro - O dólar caiu abaixo de 2 reais nesta terça-feira pela primeira vez desde 2 de julho, rompendo o piso da banda cambial informal que havia sido determinada ao mercado pelo governo.

A moeda norte-americana recuava 0,66 por cento às 13h22, cotada a 1,9881 reais na venda.

Para analistas, a queda do dólar é um sinal de que preocupações com a inflação começam a superar a promessa do governo de estimular as exportações. Em novembro, falando a uma plateia de empresários, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia afirmado que "o dólar acima de 2 reais veio para ficar".

Durante a maior parte do ano passado, o BC interveio no mercado cambial para impulsionar as cotações do dólar, beneficiando os exportadores, que têm a maior parte de seus custos em reais e receitas em moeda estrangeira.

Inicialmente, o Banco Central impôs ao mercado uma banda informal de 2,0 a 2,10 reais por dólar. No final do ano passado, quando as pressões inflacionárias aumentaram, no entanto, o teto da banda foi reduzido para 2,05 reais.

Analistas agora acreditam que o BC quer manter o dólar em torno de 2 reais, permitindo que ele caia abaixo deste nível se necessário para baixar o custo de produtos importados, de forma a ajudar no combate à inflação.

"Nós achamos que o dólar possa cair até 1,95 ou 1,90 reais, com o Banco Central planejando usar o câmbio para controlar as expectativas de inflação", escreveram os analistas do Citibank em relatório.

O mais recente ajuste da banda cambial começou na sessão anterior, quando o dólar despencou 1,51 por cento para 2,0014 reais na venda, depois que o Banco Central decidiu rolar uma série de swaps cambiais tradicionais que vencem em 1o de fevereiro.

A rolagem foi interpretada como um sinal verde para a queda da moeda norte-americana porque estes contratos de swap tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, foram oferecidos no momento em que o dólar já recuava ante o real.

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Rio de Janeiro - O dólar caiu abaixo de 2 reais nesta terça-feira pela primeira vez desde 2 de julho, rompendo o piso da banda cambial informal que havia sido determinada ao mercado pelo governo.

A moeda norte-americana recuava 0,66 por cento às 13h22, cotada a 1,9881 reais na venda.

Para analistas, a queda do dólar é um sinal de que preocupações com a inflação começam a superar a promessa do governo de estimular as exportações. Em novembro, falando a uma plateia de empresários, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia afirmado que "o dólar acima de 2 reais veio para ficar".

Durante a maior parte do ano passado, o BC interveio no mercado cambial para impulsionar as cotações do dólar, beneficiando os exportadores, que têm a maior parte de seus custos em reais e receitas em moeda estrangeira.

Inicialmente, o Banco Central impôs ao mercado uma banda informal de 2,0 a 2,10 reais por dólar. No final do ano passado, quando as pressões inflacionárias aumentaram, no entanto, o teto da banda foi reduzido para 2,05 reais.

Analistas agora acreditam que o BC quer manter o dólar em torno de 2 reais, permitindo que ele caia abaixo deste nível se necessário para baixar o custo de produtos importados, de forma a ajudar no combate à inflação.

"Nós achamos que o dólar possa cair até 1,95 ou 1,90 reais, com o Banco Central planejando usar o câmbio para controlar as expectativas de inflação", escreveram os analistas do Citibank em relatório.

O mais recente ajuste da banda cambial começou na sessão anterior, quando o dólar despencou 1,51 por cento para 2,0014 reais na venda, depois que o Banco Central decidiu rolar uma série de swaps cambiais tradicionais que vencem em 1o de fevereiro.

A rolagem foi interpretada como um sinal verde para a queda da moeda norte-americana porque estes contratos de swap tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, foram oferecidos no momento em que o dólar já recuava ante o real.

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