Dólar cai abaixo de R$2,35 com menos pessimismo sobre Brasil
Investidores estrangeiros ainda desmontavam posições compradas diante do arrefecimento no pessimismo sobre as perspectivas econômicas brasileiras
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2014 às 11h20.
São Paulo - O dólar recuava nesta segunda-feira pela quarta sessão seguida, furando o piso de resistência informal de 2,35 reais, com investidores estrangeiros ainda desmontando posições compradas diante do arrefecimento no pessimismo sobre as perspectivas econômicas brasileiras.
Às 10h41, a moeda norte-americana perdia 0,31 por cento, a 2,3460 reais na venda, após acumular queda de 1,39 por cento na semana passada. Segundo dados da BM&F , o giro financeiro estava em torno de 15 milhões de dólares.
"Como disse o próprio Tombini, o fluxo melhorou e as expectativas melhoraram. Com isso, o mercado continua se desfazendo de posições (compradas)", disse o economista-chefe da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti.
Ele referia-se a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que o fluxo líquido de capital para o país nos dois primeiros meses do ano deve ficar perto de 3 bilhões de dólares, após alguns meses de saída líquida.
A melhora nas expectativas foi desencadeada pelo anúncio da nova meta de superávit primário para 2014, que provocou ampla queda do dólar no fim da semana passada.
Com isso, a divisa dos EUA era negociada nesta sessão abaixo do nível de 2,35 reais, que alguns analistas identificam como importante piso de resistência. A interpretação é que esse patamar não é inflacionário nem prejudica as exportações, mas os especialistas entendem que os mercados ainda estão muito sensíveis e que é cedo para cravar tendências.
"Eu achei que o dólar pudesse segurar a 2,35 reais, mas o mercado está muito sensível. Qualquer notícia pode incomodar o mercado e impulsionar o dólar acima desse nível", disse o operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado.
Pela manhã, o BC deu continuidade às atuações diárias, vendendo a oferta total de até 4 mil swaps tradicionais --equivalentes a venda futura de dólares-- com volume equivalente a 197,6 milhões de dólares. Foram mil contratos para 1º de agosto e 3 mil para 1º de dezembro deste ano.
Além disso, fará mais um leilão de rolagem dos contratos com vencimento em 5 de março, com oferta de até 10,5 mil swaps. Até agora, o BC já rolou cerca de 84 por cento do lote para o próximo mês, no valor equivalente a 7,378 bilhões de dólares.
São Paulo - O dólar recuava nesta segunda-feira pela quarta sessão seguida, furando o piso de resistência informal de 2,35 reais, com investidores estrangeiros ainda desmontando posições compradas diante do arrefecimento no pessimismo sobre as perspectivas econômicas brasileiras.
Às 10h41, a moeda norte-americana perdia 0,31 por cento, a 2,3460 reais na venda, após acumular queda de 1,39 por cento na semana passada. Segundo dados da BM&F , o giro financeiro estava em torno de 15 milhões de dólares.
"Como disse o próprio Tombini, o fluxo melhorou e as expectativas melhoraram. Com isso, o mercado continua se desfazendo de posições (compradas)", disse o economista-chefe da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti.
Ele referia-se a declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que o fluxo líquido de capital para o país nos dois primeiros meses do ano deve ficar perto de 3 bilhões de dólares, após alguns meses de saída líquida.
A melhora nas expectativas foi desencadeada pelo anúncio da nova meta de superávit primário para 2014, que provocou ampla queda do dólar no fim da semana passada.
Com isso, a divisa dos EUA era negociada nesta sessão abaixo do nível de 2,35 reais, que alguns analistas identificam como importante piso de resistência. A interpretação é que esse patamar não é inflacionário nem prejudica as exportações, mas os especialistas entendem que os mercados ainda estão muito sensíveis e que é cedo para cravar tendências.
"Eu achei que o dólar pudesse segurar a 2,35 reais, mas o mercado está muito sensível. Qualquer notícia pode incomodar o mercado e impulsionar o dólar acima desse nível", disse o operador de câmbio da corretora Renascença José Carlos Amado.
Pela manhã, o BC deu continuidade às atuações diárias, vendendo a oferta total de até 4 mil swaps tradicionais --equivalentes a venda futura de dólares-- com volume equivalente a 197,6 milhões de dólares. Foram mil contratos para 1º de agosto e 3 mil para 1º de dezembro deste ano.
Além disso, fará mais um leilão de rolagem dos contratos com vencimento em 5 de março, com oferta de até 10,5 mil swaps. Até agora, o BC já rolou cerca de 84 por cento do lote para o próximo mês, no valor equivalente a 7,378 bilhões de dólares.