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Dólar cai 0,65% e fecha em R$ 4,02 em dia de pouca variação

Moeda fechou em R$ 4,02 na venda, depois de um dia de poucas variações; na semana, alta acumulada foi de 0,83%

Dólar: moeda teve queda no dia, mas fechou a semana com alta acumulada de 0,83% (FreeImage)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 16h36.

SÃO PAULO - O dólar fechou em queda nesta sexta-feira ao fim de uma sessão marcada por oscilações pequenas, com investidores dando um respiro após a forte volatilidade dos últimos dias apesar da queda dos preços do petróleo e das incertezas locais.

O dólar recuou 0,65 por cento, a 4,0227 reais na venda, após fechar com alta ou queda de mais de 1 por cento nas três sessões anteriores. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,83 por cento.

"O mercado estava muito agitado nesta semana e agora precisa diminuir a marcha um pouco, recarregar as energias", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Os preços do petróleo retomavam a queda nesta sessão.

Preocupações com a sobreoferta global da commodity vêm alimentando o pessimismo nos mercados e reduzindo a demanda por ativos mais arriscados, como o real.

No Brasil, a volatilidade vem sendo acentuada também por preocupações com a possibilidade de o governo recorrer ao afrouxamento fiscal para combater a fraqueza na economia. O governo anunciou nesta tarde contingenciamento de 23,4 bilhões de reais, mas propôs flexibilizar a meta de resultado primário de forma a permitir déficit de 60,2 bilhões de reais.

"Nossa impressão inicial é de que isso parece algo bastante marginal. Certamente está bem aquém das medidas mais determinadas necessárias para estabilizar as finanças públicas do Brasil", escreveu o economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Capital Economics, Neil Shearing, em relatório.

Ainda assim, o BTG Pactual revisou para baixo suas estimativas para o dólar, projetando que a moeda norte-americana deve encerrar o ano a 4,15 reais e recuar a 4,10 reais no ano que vem, refletindo as menores expectativas para os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. As estimativas anteriores apontavam 4,35 reais nos dois anos.

A dívida norte-americana vem sendo afetada por expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, evite elevar os juros em meio às turbulências econômicas globais.

Nesta manhã, o Banco Central promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou 6,969 bilhões de dólares, ou cerca de 70 por cento do lote total, que equivale a 10,118 bilhões de dólares.

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SÃO PAULO - O dólar fechou em queda nesta sexta-feira ao fim de uma sessão marcada por oscilações pequenas, com investidores dando um respiro após a forte volatilidade dos últimos dias apesar da queda dos preços do petróleo e das incertezas locais.

O dólar recuou 0,65 por cento, a 4,0227 reais na venda, após fechar com alta ou queda de mais de 1 por cento nas três sessões anteriores. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,83 por cento.

"O mercado estava muito agitado nesta semana e agora precisa diminuir a marcha um pouco, recarregar as energias", disse o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Os preços do petróleo retomavam a queda nesta sessão.

Preocupações com a sobreoferta global da commodity vêm alimentando o pessimismo nos mercados e reduzindo a demanda por ativos mais arriscados, como o real.

No Brasil, a volatilidade vem sendo acentuada também por preocupações com a possibilidade de o governo recorrer ao afrouxamento fiscal para combater a fraqueza na economia. O governo anunciou nesta tarde contingenciamento de 23,4 bilhões de reais, mas propôs flexibilizar a meta de resultado primário de forma a permitir déficit de 60,2 bilhões de reais.

"Nossa impressão inicial é de que isso parece algo bastante marginal. Certamente está bem aquém das medidas mais determinadas necessárias para estabilizar as finanças públicas do Brasil", escreveu o economista-chefe para mercados emergentes da consultoria Capital Economics, Neil Shearing, em relatório.

Ainda assim, o BTG Pactual revisou para baixo suas estimativas para o dólar, projetando que a moeda norte-americana deve encerrar o ano a 4,15 reais e recuar a 4,10 reais no ano que vem, refletindo as menores expectativas para os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. As estimativas anteriores apontavam 4,35 reais nos dois anos.

A dívida norte-americana vem sendo afetada por expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, evite elevar os juros em meio às turbulências econômicas globais.

Nesta manhã, o Banco Central promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, a autoridade monetária já rolou 6,969 bilhões de dólares, ou cerca de 70 por cento do lote total, que equivale a 10,118 bilhões de dólares.

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