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Dólar cai 0,59% acompanhando cenário externo

O dólar à vista fechou a R$ 2,0360 no mercado de balcão, com queda de 0,59%

O PIB da primeira potência econômica mundial alcançou oficialmente os 15,09 trilhões de dólares em 2011 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 17h54.

São Paulo - O dólar à vista fechou na quarta-feira em declínio no mercado de balcão, acompanhando o movimento da divisa no exterior, principalmente ante moedas de elevada correlação com os preços de commodities. O recuo da moeda norte-americana se intensificou ao longo da tarde, seguindo a percepção de agentes financeiros no exterior de que a deterioração do crescimento econômico em escala global pode deflagrar novas rodadas de estímulos pelos bancos centrais mundiais, em particular pelo Federal Reserve.

No exterior, a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos relativo ao segundo trimestre, prevista para sexta-feira, é vista como central para o mercado de moedas, uma vez que os investidores seguem buscando evidências para estimar as chances de uma nova rodada de relaxamento quantitativo nos EUA.

Mais cedo, o recuo do PIB do Reino Unido no segundo trimestre do ano, a queda mais intensa do índice alemão IFO em julho e a retração das vendas de moradias novas nos EUA em junho - acima das projeções do mercado - reforçam as avaliações sobre agravamento da economia mundial. Na opinião do economista de um banco internacional, o declínio de 0,7% do PIB do Reino Unido no segundo trimestre revela que os problemas na zona do euro "já estão tendo efeitos significativos em outros locais".


Na primeira parte da sessão doméstica, relatam operadores, o fluxo negativo alimentou a expectativa de um potencial leilão do Banco Central no mercado à vista, ao passo que a deterioração da perspectiva econômica global tornou a aumentar as apostas de flexibilização ou retirada do IOF relativo ao financiamento de exportação. Os investidores continuam aguardando leilão de swap cambial, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, para rolagem de vencimentos em 1º de agosto.

À tarde, a cotação do dólar para agosto ficou bem próxima do nível da moeda à vista, uma tendência usual com a aproximação do fechamento de mês. Com apenas quatro dias úteis para o encerramento de julho, sem contabilizar esta quarta-feira, começa a se delinear o movimento da rolagem de contratos que terá intensificação nos próximos dias.

O dólar à vista fechou a R$ 2,0360 no mercado de balcão, com queda de 0,59%. Na máxima, o dólar foi a R$ 2,0450 e bateu R$ 2,0340 na mínima. Na BM&F, a moeda spot encerrou a R$ 2,0370, com declínio de 0,29% (dado preliminar). O giro financeiro total somava US$ 2,177 bilhões perto das 16h30. No mesmo horário, o dólar para agosto de 2012 estava cotado R$ 2,039, com recuo de 0,54%.

No exterior, o euro ganhou impulso, em grande medida, pelos comentários do membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE) Ewald Nowotny, de que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) deveria receber licença bancária, o que ampliaria o poder de fogo desta ferramenta. Um estrategista disse à Dow Jones que a elevação do euro pode se sustentar até o fim da semana se dados da economia norte-americana vierem abaixo das expectativas nos próximos dias.

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São Paulo - O dólar à vista fechou na quarta-feira em declínio no mercado de balcão, acompanhando o movimento da divisa no exterior, principalmente ante moedas de elevada correlação com os preços de commodities. O recuo da moeda norte-americana se intensificou ao longo da tarde, seguindo a percepção de agentes financeiros no exterior de que a deterioração do crescimento econômico em escala global pode deflagrar novas rodadas de estímulos pelos bancos centrais mundiais, em particular pelo Federal Reserve.

No exterior, a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos relativo ao segundo trimestre, prevista para sexta-feira, é vista como central para o mercado de moedas, uma vez que os investidores seguem buscando evidências para estimar as chances de uma nova rodada de relaxamento quantitativo nos EUA.

Mais cedo, o recuo do PIB do Reino Unido no segundo trimestre do ano, a queda mais intensa do índice alemão IFO em julho e a retração das vendas de moradias novas nos EUA em junho - acima das projeções do mercado - reforçam as avaliações sobre agravamento da economia mundial. Na opinião do economista de um banco internacional, o declínio de 0,7% do PIB do Reino Unido no segundo trimestre revela que os problemas na zona do euro "já estão tendo efeitos significativos em outros locais".


Na primeira parte da sessão doméstica, relatam operadores, o fluxo negativo alimentou a expectativa de um potencial leilão do Banco Central no mercado à vista, ao passo que a deterioração da perspectiva econômica global tornou a aumentar as apostas de flexibilização ou retirada do IOF relativo ao financiamento de exportação. Os investidores continuam aguardando leilão de swap cambial, que equivale à venda de dólares no mercado futuro, para rolagem de vencimentos em 1º de agosto.

À tarde, a cotação do dólar para agosto ficou bem próxima do nível da moeda à vista, uma tendência usual com a aproximação do fechamento de mês. Com apenas quatro dias úteis para o encerramento de julho, sem contabilizar esta quarta-feira, começa a se delinear o movimento da rolagem de contratos que terá intensificação nos próximos dias.

O dólar à vista fechou a R$ 2,0360 no mercado de balcão, com queda de 0,59%. Na máxima, o dólar foi a R$ 2,0450 e bateu R$ 2,0340 na mínima. Na BM&F, a moeda spot encerrou a R$ 2,0370, com declínio de 0,29% (dado preliminar). O giro financeiro total somava US$ 2,177 bilhões perto das 16h30. No mesmo horário, o dólar para agosto de 2012 estava cotado R$ 2,039, com recuo de 0,54%.

No exterior, o euro ganhou impulso, em grande medida, pelos comentários do membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE) Ewald Nowotny, de que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) deveria receber licença bancária, o que ampliaria o poder de fogo desta ferramenta. Um estrategista disse à Dow Jones que a elevação do euro pode se sustentar até o fim da semana se dados da economia norte-americana vierem abaixo das expectativas nos próximos dias.

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