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Dólar avança 0,30% sob pressão de atuação recente do BC

A moeda norte-americana encerrou com valorização de 0,30 por cento, a 2,0252 reais na venda

Dólar: durante o dia, a moeda oscilou entre 2,0165 reais, logo na abertura da sessão, e 2,0275 reais (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2012 às 18h13.

São Paulo - O dólar fechou em alta ante o real nesta quinta-feira pela quarta sessão seguida, com investidores ainda atentos ao Banco Central, que voltou a atuar no mercado nesta semana indicando que quer a moeda norte-americana acima de 2 reais, trazendo uma tendência de leve avanço para o dólar.

A moeda norte-americana encerrou com valorização de 0,30 por cento, a 2,0252 reais na venda. Durante o dia, o dólar oscilou entre 2,0165 reais, logo na abertura da sessão, e 2,0275 reais.

"Com o Banco Central (brasileiro) se mostrando disposto a atuar, o mercado acaba subindo... Sabemos que não há muito espaço para o dólar cair. O mercado brasileiro não está fugindo muito disso. A tendência é subir um pouco", disse o operador de câmbio da Renascença Corretora José Carlos Amado.

A autoridade monetária brasileira voltou a intervir no mercado de câmbio na terça-feira, por meio de um leilão de swap cambial reverso --equivalente à compra de dólares no mercado futuro--, operação que não fazia há quase cinco meses e que segurou o dólar acima dos 2 reais.

Operadores dizem acreditar que, ao oferecer 50 mil contratos de swap reverso --apesar de ter vendido apenas 7 mil--, o BC ainda reforçou a banda informal do dólar entre 2 e 2,10 reais, estabelecida após declarações de autoridades do governo e de atuações anteriores da autoridade monetária.


Como pano de fundo, no cenário externo, sinais negativos foram dados sobre o ritmo da economia global, após números da China e da zona do euro. O setor industrial chinês contraiu em agosto no maior ritmo em nove meses. Na zona do euro, a atividade também mostrou um desempenho preocupante.

Os dados amparam ainda as expectativas de que o banco central da China possa agir para estimular a economia do país, assim como ainda se espera que o Banco Central Europeu (BCE) adote alguma ação no mesmo sentido.

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, também mandou sinais de que pode anunciar em breve uma nova rodada de estímulo monetário, com a divulgação, na véspera, da ata da última reunião do seu Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Essa expectativa por medidas ainda manteve o dólar desvalorizado ante o euro e outras moedas. Às 17h52, a divisa norte-americana tinha leve queda de 0,14 por cento ante uma cesta de divisas, e o euro tinha alta de 0,30 por cento ante o próprio dólar.

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São Paulo - O dólar fechou em alta ante o real nesta quinta-feira pela quarta sessão seguida, com investidores ainda atentos ao Banco Central, que voltou a atuar no mercado nesta semana indicando que quer a moeda norte-americana acima de 2 reais, trazendo uma tendência de leve avanço para o dólar.

A moeda norte-americana encerrou com valorização de 0,30 por cento, a 2,0252 reais na venda. Durante o dia, o dólar oscilou entre 2,0165 reais, logo na abertura da sessão, e 2,0275 reais.

"Com o Banco Central (brasileiro) se mostrando disposto a atuar, o mercado acaba subindo... Sabemos que não há muito espaço para o dólar cair. O mercado brasileiro não está fugindo muito disso. A tendência é subir um pouco", disse o operador de câmbio da Renascença Corretora José Carlos Amado.

A autoridade monetária brasileira voltou a intervir no mercado de câmbio na terça-feira, por meio de um leilão de swap cambial reverso --equivalente à compra de dólares no mercado futuro--, operação que não fazia há quase cinco meses e que segurou o dólar acima dos 2 reais.

Operadores dizem acreditar que, ao oferecer 50 mil contratos de swap reverso --apesar de ter vendido apenas 7 mil--, o BC ainda reforçou a banda informal do dólar entre 2 e 2,10 reais, estabelecida após declarações de autoridades do governo e de atuações anteriores da autoridade monetária.


Como pano de fundo, no cenário externo, sinais negativos foram dados sobre o ritmo da economia global, após números da China e da zona do euro. O setor industrial chinês contraiu em agosto no maior ritmo em nove meses. Na zona do euro, a atividade também mostrou um desempenho preocupante.

Os dados amparam ainda as expectativas de que o banco central da China possa agir para estimular a economia do país, assim como ainda se espera que o Banco Central Europeu (BCE) adote alguma ação no mesmo sentido.

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, também mandou sinais de que pode anunciar em breve uma nova rodada de estímulo monetário, com a divulgação, na véspera, da ata da última reunião do seu Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Essa expectativa por medidas ainda manteve o dólar desvalorizado ante o euro e outras moedas. Às 17h52, a divisa norte-americana tinha leve queda de 0,14 por cento ante uma cesta de divisas, e o euro tinha alta de 0,30 por cento ante o próprio dólar.

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