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Dólar acompanha exterior e sobe ante real

Às 10:37, o dólar avançava 0,73 por cento, a 3,2755 reais na venda, após fechar em queda nas cinco sessões anteriores

Dólar: "O mercado esteve muito tranquilo recentemente e uma hora isso inevitavelmente abre espaço para ressaca" (leviticus/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 10h58.

São Paulo - O dólar avançava frente ao real nesta terça-feira, acompanhando os mercados externos, com investidores evitando ativos de maior risco após vários dias de tom positivo nos mercados globais.

Às 10:37, o dólar avançava 0,73 por cento, a 3,2755 reais na venda, após fechar em queda nas cinco sessões anteriores e acumular baixa de 1,76 por cento no período. O dólar futuro subia cerca de 0,60 por cento pela manhã.

"O mercado esteve muito tranquilo recentemente e uma hora isso inevitavelmente abre espaço para ressaca", resumiu o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Os mercados financeiros globais vivem um período de relativa calmaria, interrompido apenas por episódios de turbulência relacionados à saída britânica da União Europeia e à tentativa fracassada de golpe na Turquia. Nesta sessão, porém, investidores preferiam estratégias mais defensivas.

Entre os fatores que contribuíam para essa pausa no bom humor, operadores citavam dados mostrando impacto do referendo britânico sobre a confiança na Alemanha, expectativas de possível aumento de juros nos Estados Unidos neste ano e a piora das proejções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o crescimento global.

Mais do que uma reação a notícias específicas, no entanto, agentes financeiros identificavam a alta da moeda dos EUA como ajuste após as quedas recentes que se estendia por todo o mundo.

"No médio prazo, a tendência ainda é positiva para o real, uma vez que teremos mantida a atratividade em função do diferencial de taxas de juros", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos em relatório.

O dólar avançava contra as principais moedas emergentes e ligadas a commodities, com destaque para a alta de mais de 1 por cento contra os dólares australiano e neozelandês.

No Brasil, investidores também relutavam em promover quedas muito expressivas nas cotações do dólar diante da atuação do Banco Central, que vendeu novamente nesta manhã 10 mil swaps reversos, contratos equivalentes a compra futura de dólares.

No cenário local, o recesso parlamentar branco mantinha o noticiário político um pouco mais leve, após meses de intensa turbulência em Brasília.

Operadores também aguardavam mais pistas sobre a estratégia do governo do presidente interino Michel Temer, que se reúne nesta manhã com sua equipe econômica, para cortar gastos e estimular a economia.

Texto atualizado às 10h58

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São Paulo - O dólar avançava frente ao real nesta terça-feira, acompanhando os mercados externos, com investidores evitando ativos de maior risco após vários dias de tom positivo nos mercados globais.

Às 10:37, o dólar avançava 0,73 por cento, a 3,2755 reais na venda, após fechar em queda nas cinco sessões anteriores e acumular baixa de 1,76 por cento no período. O dólar futuro subia cerca de 0,60 por cento pela manhã.

"O mercado esteve muito tranquilo recentemente e uma hora isso inevitavelmente abre espaço para ressaca", resumiu o operador da corretora Intercam Glauber Romano.

Os mercados financeiros globais vivem um período de relativa calmaria, interrompido apenas por episódios de turbulência relacionados à saída britânica da União Europeia e à tentativa fracassada de golpe na Turquia. Nesta sessão, porém, investidores preferiam estratégias mais defensivas.

Entre os fatores que contribuíam para essa pausa no bom humor, operadores citavam dados mostrando impacto do referendo britânico sobre a confiança na Alemanha, expectativas de possível aumento de juros nos Estados Unidos neste ano e a piora das proejções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o crescimento global.

Mais do que uma reação a notícias específicas, no entanto, agentes financeiros identificavam a alta da moeda dos EUA como ajuste após as quedas recentes que se estendia por todo o mundo.

"No médio prazo, a tendência ainda é positiva para o real, uma vez que teremos mantida a atratividade em função do diferencial de taxas de juros", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos em relatório.

O dólar avançava contra as principais moedas emergentes e ligadas a commodities, com destaque para a alta de mais de 1 por cento contra os dólares australiano e neozelandês.

No Brasil, investidores também relutavam em promover quedas muito expressivas nas cotações do dólar diante da atuação do Banco Central, que vendeu novamente nesta manhã 10 mil swaps reversos, contratos equivalentes a compra futura de dólares.

No cenário local, o recesso parlamentar branco mantinha o noticiário político um pouco mais leve, após meses de intensa turbulência em Brasília.

Operadores também aguardavam mais pistas sobre a estratégia do governo do presidente interino Michel Temer, que se reúne nesta manhã com sua equipe econômica, para cortar gastos e estimular a economia.

Texto atualizado às 10h58

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