Dólar acaba em baixa por fluxo positivo e melhora em NY
A moeda norte-americana perdeu força na parte da tarde diante de uma entrada financeira corporativa e da melhora de índices do exterior
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2013 às 17h57.
São Paulo - O mercado de câmbio doméstico negociou o dólar em alta na primeira parte da sessão e em baixa à tarde, determinando o fechamento em queda nesta segunda-feira. O ajuste positivo inicial acompanhou a valorização do dólar no exterior, em meio às quedas de commodities e das Bolsas nos Estados Unidos, após as notícias da China realimentarem preocupações com o ritmo lento da recuperação global, segundo operadores de câmbio.
O impasse político na Itália e nas negociações entre o governo e o Congresso dos EUA em torno dos cortes no Orçamento do país também deixou os investidores na defensiva, contribuindo para a valorização do dólar em relação ao euro, afirmou um operador de uma corretora.
À tarde, o dólar perdeu força e passou a cair ante o real, puxado por uma entrada financeira corporativa e a relativa melhora dos índices acionários em Nova York, disse o operador de câmbio e juros da corretora Icap Brasil, Eduardo Duarte. Em consequência do fluxo cambial favorável, o volume de negócios à vista aumentou expressivamente à tarde. O giro total à vista na clearing de câmbio até 16h50 somava US$ 3,040 bilhões.
No fim da sessão, a moeda norte-americana à vista estava na mínima, cotada a R$ 1,9760, em baixa de 0,30%. Na BM&FBovespa, às 17h01, o dólar com vencimento em 1º de abril também estava na mínima, a R$ 1,9790 (-0,48%). Nas máximas, pela manhã, o dólar spot no balcão subiu até R$ 1,9870 (+0,25%) e, no mercado futuro, o dólar abril avançou até R$ 1,9940 (+0,28%).
Os agentes financeiros também estão em compasso de espera pela agenda semanal intensa, ressaltou um operador de tesouraria de um banco. Os destaques do calendário dos próximos dias são as reuniões de política monetária no Brasil (terça e quarta-feira), na Europa (Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra) e no Japão, ambos na quinta-feira (07), e ainda os números oficiais do mercado de trabalho nos EUA na sexta-feira (08).
Em Nova York, às 17h01 (horário de Brasília), o índice S&P500 subia 0,37%; o Nasdaq avançava 0,28%; e o Dow Jones ganhava 0,23%. O euro estava em US$ 1,3021, de US$ 1,3025 no fim da tarde de sexta-feira. O dólar norte-americano também exibia leves ganhos em relação ao dólar australiano (+0,17%), ao dólar canadense (+0,09%), ao peso chileno (+0,22%), ao peso mexicano (+0,08%), mas caía diante da rupia indiana (-0,05%) e do dólar neozelandês (-0,27%).
São Paulo - O mercado de câmbio doméstico negociou o dólar em alta na primeira parte da sessão e em baixa à tarde, determinando o fechamento em queda nesta segunda-feira. O ajuste positivo inicial acompanhou a valorização do dólar no exterior, em meio às quedas de commodities e das Bolsas nos Estados Unidos, após as notícias da China realimentarem preocupações com o ritmo lento da recuperação global, segundo operadores de câmbio.
O impasse político na Itália e nas negociações entre o governo e o Congresso dos EUA em torno dos cortes no Orçamento do país também deixou os investidores na defensiva, contribuindo para a valorização do dólar em relação ao euro, afirmou um operador de uma corretora.
À tarde, o dólar perdeu força e passou a cair ante o real, puxado por uma entrada financeira corporativa e a relativa melhora dos índices acionários em Nova York, disse o operador de câmbio e juros da corretora Icap Brasil, Eduardo Duarte. Em consequência do fluxo cambial favorável, o volume de negócios à vista aumentou expressivamente à tarde. O giro total à vista na clearing de câmbio até 16h50 somava US$ 3,040 bilhões.
No fim da sessão, a moeda norte-americana à vista estava na mínima, cotada a R$ 1,9760, em baixa de 0,30%. Na BM&FBovespa, às 17h01, o dólar com vencimento em 1º de abril também estava na mínima, a R$ 1,9790 (-0,48%). Nas máximas, pela manhã, o dólar spot no balcão subiu até R$ 1,9870 (+0,25%) e, no mercado futuro, o dólar abril avançou até R$ 1,9940 (+0,28%).
Os agentes financeiros também estão em compasso de espera pela agenda semanal intensa, ressaltou um operador de tesouraria de um banco. Os destaques do calendário dos próximos dias são as reuniões de política monetária no Brasil (terça e quarta-feira), na Europa (Banco Central Europeu e Banco da Inglaterra) e no Japão, ambos na quinta-feira (07), e ainda os números oficiais do mercado de trabalho nos EUA na sexta-feira (08).
Em Nova York, às 17h01 (horário de Brasília), o índice S&P500 subia 0,37%; o Nasdaq avançava 0,28%; e o Dow Jones ganhava 0,23%. O euro estava em US$ 1,3021, de US$ 1,3025 no fim da tarde de sexta-feira. O dólar norte-americano também exibia leves ganhos em relação ao dólar australiano (+0,17%), ao dólar canadense (+0,09%), ao peso chileno (+0,22%), ao peso mexicano (+0,08%), mas caía diante da rupia indiana (-0,05%) e do dólar neozelandês (-0,27%).