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Dólar à vista tem leve alta no balcão, de 0,08%

Na semana, a moeda dos EUA acumulou perda de 0,11%. No mercado futuro, porém, o dólar para janeiro cedia 0,19%, aos R$ 2,6635

Dólar: moeda à vista de balcão subiu 0,08%, aos R$ 2,6560 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 16h57.

São Paulo - Numa sessão de altos e baixos, o dólar à vista de balcão interrompeu nesta sexta-feira, 19, a sequência de dois dias de perdas no Brasil, para encerrar com leve ganho ante o real.

Os investidores seguiram reagindo às sinalizações mais recentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a alta de juros no próximo ano, sendo que movimentos técnicos também influenciaram as cotações em diferentes momentos do dia.

O dólar à vista de balcão subiu 0,08%, aos R$ 2,6560. Na semana, a moeda dos EUA acumulou perda de 0,11%. No mercado futuro, porém, o dólar para janeiro cedia 0,19%, aos R$ 2,6635.

Este aparente descompasso porcentual obedeceu, na verdade, a ajustes em relação ao fechamento do dólar futuro na sessão de ontem, quando a moeda para janeiro se fortaleceu um pouco quando os negócios no balcão já estavam encerrados.

Na mínima da sessão, o dólar marcou R$ 2,6390 (-0,57%) e, na máxima, vista à tarde, atingiu R$ 2,6680 (+0,53%).

Da mínima para a máxima, a moeda oscilou +1,10%. O giro à vista era consistente perto das 16h30, somando US$ 2,165 bilhões conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, sendo US$ 2,016 bilhões em D+2.

Pela manhã, profissionais citaram algumas operações de entrada de recursos no País, como visto em dias anteriores, que teriam contribuído para certo viés de baixa para a moeda americana.

A mesma pressão foi exercida pelos leilões de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) feitos pelo Banco Central.

Foram vendidos 4 mil swaps (US$ 195,5 milhões) na primeira operação e outros 10 mil contratos (US$ 487,2 milhões) na segunda - neste caso, para rolagem dos vencimentos de janeiro.

No exterior, os estímulos eram mistos. Enquanto o dólar recuava ante algumas moedas de países emergentes - como a lira turca, a rupia indiana e o rublo russo -, ele subia ante outras divisas de países exportadores de commodities - como o dólar australiano, o dólar canadense e o dólar australiano.

Tecnicamente, também havia espaço para a continuidade dos ajustes de baixa do dólar vistos na quarta e na quinta-feira. Como a moeda subiu muito recentemente, muitos investidores vêm reduzindo posições compradas (de aposta na alta no dólar) no mercado futuro.

Além disso, profissionais citaram a intensificação da rolagem dos derivativos cambiais que vencem em janeiro.

Apesar de hoje ser apenas dia 19, faltando ainda duas semanas para o fim do mês, alguns players começaram a se antecipar na rolagem dos contratos futuros de dólar, já que as próximas duas semanas serão de poucos negócios em função do Natal e do ano-novo.

As operações estruturadas de rolagem de dólar (DR1), por exemplo, tinham movimentado 65.440 contratos perto das 16h30.

À tarde, o dólar à vista passou a renovar ganhos, embora o movimento não fosse forte, enquanto a moeda para janeiro diminuiu suas perdas.

Isso ocorreu a despeito dos leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) promovidos pelo Banco Central perto das 15 horas, em um total de até US$ 2 bilhões.

No fim, o dólar à vista desacelerou os ganhos e encerrou aos R$ 2,6560.

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São Paulo - Numa sessão de altos e baixos, o dólar à vista de balcão interrompeu nesta sexta-feira, 19, a sequência de dois dias de perdas no Brasil, para encerrar com leve ganho ante o real.

Os investidores seguiram reagindo às sinalizações mais recentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a alta de juros no próximo ano, sendo que movimentos técnicos também influenciaram as cotações em diferentes momentos do dia.

O dólar à vista de balcão subiu 0,08%, aos R$ 2,6560. Na semana, a moeda dos EUA acumulou perda de 0,11%. No mercado futuro, porém, o dólar para janeiro cedia 0,19%, aos R$ 2,6635.

Este aparente descompasso porcentual obedeceu, na verdade, a ajustes em relação ao fechamento do dólar futuro na sessão de ontem, quando a moeda para janeiro se fortaleceu um pouco quando os negócios no balcão já estavam encerrados.

Na mínima da sessão, o dólar marcou R$ 2,6390 (-0,57%) e, na máxima, vista à tarde, atingiu R$ 2,6680 (+0,53%).

Da mínima para a máxima, a moeda oscilou +1,10%. O giro à vista era consistente perto das 16h30, somando US$ 2,165 bilhões conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, sendo US$ 2,016 bilhões em D+2.

Pela manhã, profissionais citaram algumas operações de entrada de recursos no País, como visto em dias anteriores, que teriam contribuído para certo viés de baixa para a moeda americana.

A mesma pressão foi exercida pelos leilões de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) feitos pelo Banco Central.

Foram vendidos 4 mil swaps (US$ 195,5 milhões) na primeira operação e outros 10 mil contratos (US$ 487,2 milhões) na segunda - neste caso, para rolagem dos vencimentos de janeiro.

No exterior, os estímulos eram mistos. Enquanto o dólar recuava ante algumas moedas de países emergentes - como a lira turca, a rupia indiana e o rublo russo -, ele subia ante outras divisas de países exportadores de commodities - como o dólar australiano, o dólar canadense e o dólar australiano.

Tecnicamente, também havia espaço para a continuidade dos ajustes de baixa do dólar vistos na quarta e na quinta-feira. Como a moeda subiu muito recentemente, muitos investidores vêm reduzindo posições compradas (de aposta na alta no dólar) no mercado futuro.

Além disso, profissionais citaram a intensificação da rolagem dos derivativos cambiais que vencem em janeiro.

Apesar de hoje ser apenas dia 19, faltando ainda duas semanas para o fim do mês, alguns players começaram a se antecipar na rolagem dos contratos futuros de dólar, já que as próximas duas semanas serão de poucos negócios em função do Natal e do ano-novo.

As operações estruturadas de rolagem de dólar (DR1), por exemplo, tinham movimentado 65.440 contratos perto das 16h30.

À tarde, o dólar à vista passou a renovar ganhos, embora o movimento não fosse forte, enquanto a moeda para janeiro diminuiu suas perdas.

Isso ocorreu a despeito dos leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) promovidos pelo Banco Central perto das 15 horas, em um total de até US$ 2 bilhões.

No fim, o dólar à vista desacelerou os ganhos e encerrou aos R$ 2,6560.

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