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Dívidas mais arriscadas matam fome do mercado por juro

Emissores de mercados emergentes rejeitados por investidores no começo do ano agora estão encontrando gestores de recursos prontos para reconsiderar a decisão

Credores que evitaram emissores de grau especulativo brasileiros, depois de US$ 1,9 bilhão não pagos em 2012, estão se voltando para as empresas do País (dreamstime.com/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 09h09.

São Paulo - O apetite de investidores por rendimentos está encorajando as companhias brasileiras com as dívidas mais arriscadas a tentar emitir títulos com as taxas mais altas da década.

A fabricante de autopeças Sifco SA planeja vender US$ 200 milhões em dívidas com vencimento em 2018 a 12,75 por cento, segundo pessoas próximas à operação. A taxa de juros é a mais alta paga por uma empresa brasileira desde 2000 e vem na esteira da emissão de US$ 100 milhões da Rodopa Exportação de Alimentos & Logística SA, a 12,5 por cento, em outubro.

Emissores de mercados emergentes rejeitados por investidores no começo do ano agora estão encontrando gestores de recursos prontos para reconsiderar a decisão, à medida que os programas de compras de títulos por bancos centrais ao redor do mundo levaram os rendimentos de dívidas já emitidas a mínimas históricas.

Credores que evitaram emissores de grau especulativo brasileiros, depois de US$ 1,9 bilhão não pagos em 2012, estão se voltando para as empresas do País, com a expectativa de que o crescimento dobre no ano que vem.

“Como os investidores viram rendimentos mais altos nos mercados emergentes este ano, muitos destes tipos de créditos se beneficiaram de ir a mercado e se refinanciar”, disse Joe Bormann, diretor da Fitch Ratings em Chicago, em entrevista por telefone. Empresas como Rodopa e Sifco “precisam de cenário macroeconômico mais forte tal como está sendo previsto para o Brasil em 2013, e então o perfil de crédito pode se fortalecer”.

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Emissores de mercados emergentes rejeitados por investidores no começo do ano agora estão encontrando gestores de recursos prontos para reconsiderar a decisão, à medida que os programas de compras de títulos por bancos centrais ao redor do mundo levaram os rendimentos de dívidas já emitidas a mínimas históricas.

Credores que evitaram emissores de grau especulativo brasileiros, depois de US$ 1,9 bilhão não pagos em 2012, estão se voltando para as empresas do País, com a expectativa de que o crescimento dobre no ano que vem.

“Como os investidores viram rendimentos mais altos nos mercados emergentes este ano, muitos destes tipos de créditos se beneficiaram de ir a mercado e se refinanciar”, disse Joe Bormann, diretor da Fitch Ratings em Chicago, em entrevista por telefone. Empresas como Rodopa e Sifco “precisam de cenário macroeconômico mais forte tal como está sendo previsto para o Brasil em 2013, e então o perfil de crédito pode se fortalecer”.

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