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Dívida tem maior ganho desde 2009 com fuga da Europa

Papéis do Brasil ofereceram retorno de 4,3% no mês passado, a maior rentabilidade há três anos

Os papéis brasileiros oferecem retornos de 183 pontos-base, ou 1,83 ponto percentual (Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2012 às 11h29.

Nova York - Títulos em dólar de emissores brasileiros estão oferecendo aos investidores os melhores retornos em mais de três anos. O grau de investimento do país seduz gestores de recursos em busca de alternativas aos papéis dos Estados Unidos e da Europa .

Papéis do Brasil ofereceram retorno de 4,3 por cento no mês passado, a maior rentabilidade desde janeiro de 2009, que se compara a um ganho médio de 4 por cento para os títulos de mercados emergentes, segundo o índice EMBI Global, do JPMorgan Chase & Co. Os papéis brasileiros oferecem retornos de 183 pontos-base, ou 1,83 ponto percentual, a mais do que os Treasuries americanos, acima dos rendimentos de títulos da Polônia e Malásia, mostram os dados.

Investidores intensificaram as compras de dívida brasileira com o aprofundamento da crise financeira europeia, aumentando a procura por títulos mais seguros que os da Itália e da Espanha e com rendimentos superiores aos Treasuries. Os rendimentos dos títulos de dez anos do governo americano, usados como referência, atingiram novo piso histórico de 1,379 por cento no mês passado, enquanto os de papéis de dois anos de Alemanha, Áustria e Holanda caíram abaixo de zero.

“Fundos de dívidas globais que tinham papéis de Espanha e Itália estão resgatando seu dinheiro e começando a colocá-lo em mercados emergentes” como o Brasil, disse Henry Stipp, que ajuda a administrar US$ 2,6 bilhões em dívidas de países emergentes na Threadneedle Asset Management, em Londres, em entrevista por telefone. “Eles compram o que eles conhecem.”

A classificação BBB do Brasil pela Standard & Poor’s, o segundo menor grau de investimento, está um nível abaixo da nota de Espanha e Itália.

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Investidores intensificaram as compras de dívida brasileira com o aprofundamento da crise financeira europeia, aumentando a procura por títulos mais seguros que os da Itália e da Espanha e com rendimentos superiores aos Treasuries. Os rendimentos dos títulos de dez anos do governo americano, usados como referência, atingiram novo piso histórico de 1,379 por cento no mês passado, enquanto os de papéis de dois anos de Alemanha, Áustria e Holanda caíram abaixo de zero.

“Fundos de dívidas globais que tinham papéis de Espanha e Itália estão resgatando seu dinheiro e começando a colocá-lo em mercados emergentes” como o Brasil, disse Henry Stipp, que ajuda a administrar US$ 2,6 bilhões em dívidas de países emergentes na Threadneedle Asset Management, em Londres, em entrevista por telefone. “Eles compram o que eles conhecem.”

A classificação BBB do Brasil pela Standard & Poor’s, o segundo menor grau de investimento, está um nível abaixo da nota de Espanha e Itália.

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