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Discurso de Obama concentra atenção nas bolsas em NY

Em um dia de agenda fraca nos Estados Unidos, o discurso do presidente Barack Obama sobre corte de gastos públicos concentra as atenções dos investidores

Bolsa de Nova York: às 11h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,15%, o Nasdaq tinha alta de 0,24% e o S&P 500 ganhava 0,17% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 12h12.

Nova York - Os índices das bolsas norte-americanas operam em alta nesta terça-feira, sinalizando uma abertura do pregão pós-feriado também com ganhos.

Em um dia de agenda fraca nos Estados Unidos, o discurso do presidente Barack Obama sobre corte de gastos públicos concentra as atenções dos investidores.

Às 11h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,15%, o Nasdaq tinha alta de 0,24% e o S&P 500 ganhava 0,17%.

Obama vai falar às 12h45 (horário de Brasília) e deve cobrar que o Congresso adote ações para evitar cortes de gastos públicos, que poderiam comprometer o crescimento da economia.

O prazo de dois meses para o adiamento desses cortes, acertado entre democratas e republicanos em 1º de janeiro para evitar o abismo fiscal, está terminando, e relatórios de bancos de investimento, como Bank of America Merrill Lynch, destacam que o assunto pode provocar volatilidade no mercado financeiro.

O único indicador do dia nos EUA é o índice de confiança das construtoras, com números de fevereiro. O indicador será divulgado às 12 horas (horário de Brasília) e pode ser um indício de como está a demanda dos consumidores por residências, destaca o economista chefe para os EUA do Deutsche Bank, Joseph LaVorgna.

A expectativa do banco é que o índice fique em 48, ante 47 em janeiro.


Um levantamento do Deutsche mostra que há estreita correlação entre este índice e as construções de moradias iniciadas, que saem na quarta-feira (20).

O Deutsche projeta que a construção de moradias pode bater em 1,6 milhão em algum momento deste ano, impulsionando a recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Se este nível de construção se mostrar sustentável, LaVorgna estima que a participação da construção residencial vai dobrar no PIB.

No noticiário corporativo dos EUA, o dia terá o balanço da Dell, que foi vendida a fundos por US$ 24,4 bilhões no início do mês. Quem também anuncia resultados é a rede de hotéis Marriott International e a empresa de produtos de nutrição Herbalife.

O destaque de alta no pré-mercado é o papel da rede de papelarias e materiais de escritório Office Depot, que subia 32,24%. A empresa está em negociações avançadas para se fundir com a concorrente OfficeMax, criando uma gigante no setor, segundo uma reportagem do The Wall Street Journal, citando fontes próximas. A ação da OfficeMax avançava 26,23%.

Já a empresa de entrega de encomendas UPS se reúne com analistas nesta terça-feira. Relatórios de bancos de investimento recomendam atenção ao papel, já que podem surgir novidades e declarações no encontro, especialmente em um momento no qual o Serviço Postal dos EUA teve um prejuízo líquido de US$ 1,3 bilhão no quarto trimestre do ano passado e passa por mudanças, deixando, por exemplo, de entregar cartas aos sábados. No pré-mercado, o papel da UPS se mantinha estável.

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Nova York - Os índices das bolsas norte-americanas operam em alta nesta terça-feira, sinalizando uma abertura do pregão pós-feriado também com ganhos.

Em um dia de agenda fraca nos Estados Unidos, o discurso do presidente Barack Obama sobre corte de gastos públicos concentra as atenções dos investidores.

Às 11h15 (pelo horário de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,15%, o Nasdaq tinha alta de 0,24% e o S&P 500 ganhava 0,17%.

Obama vai falar às 12h45 (horário de Brasília) e deve cobrar que o Congresso adote ações para evitar cortes de gastos públicos, que poderiam comprometer o crescimento da economia.

O prazo de dois meses para o adiamento desses cortes, acertado entre democratas e republicanos em 1º de janeiro para evitar o abismo fiscal, está terminando, e relatórios de bancos de investimento, como Bank of America Merrill Lynch, destacam que o assunto pode provocar volatilidade no mercado financeiro.

O único indicador do dia nos EUA é o índice de confiança das construtoras, com números de fevereiro. O indicador será divulgado às 12 horas (horário de Brasília) e pode ser um indício de como está a demanda dos consumidores por residências, destaca o economista chefe para os EUA do Deutsche Bank, Joseph LaVorgna.

A expectativa do banco é que o índice fique em 48, ante 47 em janeiro.


Um levantamento do Deutsche mostra que há estreita correlação entre este índice e as construções de moradias iniciadas, que saem na quarta-feira (20).

O Deutsche projeta que a construção de moradias pode bater em 1,6 milhão em algum momento deste ano, impulsionando a recuperação do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Se este nível de construção se mostrar sustentável, LaVorgna estima que a participação da construção residencial vai dobrar no PIB.

No noticiário corporativo dos EUA, o dia terá o balanço da Dell, que foi vendida a fundos por US$ 24,4 bilhões no início do mês. Quem também anuncia resultados é a rede de hotéis Marriott International e a empresa de produtos de nutrição Herbalife.

O destaque de alta no pré-mercado é o papel da rede de papelarias e materiais de escritório Office Depot, que subia 32,24%. A empresa está em negociações avançadas para se fundir com a concorrente OfficeMax, criando uma gigante no setor, segundo uma reportagem do The Wall Street Journal, citando fontes próximas. A ação da OfficeMax avançava 26,23%.

Já a empresa de entrega de encomendas UPS se reúne com analistas nesta terça-feira. Relatórios de bancos de investimento recomendam atenção ao papel, já que podem surgir novidades e declarações no encontro, especialmente em um momento no qual o Serviço Postal dos EUA teve um prejuízo líquido de US$ 1,3 bilhão no quarto trimestre do ano passado e passa por mudanças, deixando, por exemplo, de entregar cartas aos sábados. No pré-mercado, o papel da UPS se mantinha estável.

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