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DIs longos sobem após medida cambial

São Paulo - As projeções de juros mais longas subiam nesta quarta-feira, com o mercado reagindo à nova medida do governo para conter a alta do real, que pode diminuir a presença do investidor estrangeiro no mercado. Já as curvas mais curtas eram operadas perto da estabilidade. O mercado também operava na expectativa com a […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 10h37.

São Paulo - As projeções de juros mais longas subiam nesta quarta-feira, com o mercado reagindo à nova medida do governo para conter a alta do real, que pode diminuir a presença do investidor estrangeiro no mercado. Já as curvas mais curtas eram operadas perto da estabilidade.

O mercado também operava na expectativa com a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), na quinta-feira, e atento à aversão a risco global.

Às 10h11, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2013 projetava 12,67 por cento, estável em relação à véspera.

O DI janeiro de 2014 estava em 12,74 por cento ante 12,72 por cento e a taxa janeiro de 2012 saía a 12,47 por cento, também estável.

"O movimento é um pouco em função das medidas (cambiais), porque gera a expectativa de que pode ter menos entrada no mercado, e a gente sabe que o investidor estrangeirto prefere ficar na ponta longa do DI", disse economista sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flávio Serrano.

O governo publicou nesta quarta-feira decreto impondo uma taxação de 1 por cento sobre as operações de derivativos cambiais feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A alíquota, no entanto, pode ser elevada a até 25 por cento. "Além da medida, o cenário externo está ruim, e o mercado reage a isso", acrescentou ele.

O impasse sobre a elevação do teto da dívida dos Estados Unidos gerava mau humor global, com o índice europeu de ações caindo quase 1 por cento.

O mercado aguarda agora a ata do Copom em busca de sinais sobre o que pode vir a acontecer com a Selic em agosto, depois de o Banco Central ter retirado de seu discurso a menção de que o ajuste seria feito por um período "suficientemente prolongado". A taxa básica de juros do país está em 12,50 por cento ao ano.

Na agenda interna do dia, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,26 por cento na terceira quadrissemana de julho, seguindo a alta de 0,27 por cento na segunda.

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São Paulo - As projeções de juros mais longas subiam nesta quarta-feira, com o mercado reagindo à nova medida do governo para conter a alta do real, que pode diminuir a presença do investidor estrangeiro no mercado. Já as curvas mais curtas eram operadas perto da estabilidade.

O mercado também operava na expectativa com a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), na quinta-feira, e atento à aversão a risco global.

Às 10h11, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2013 projetava 12,67 por cento, estável em relação à véspera.

O DI janeiro de 2014 estava em 12,74 por cento ante 12,72 por cento e a taxa janeiro de 2012 saía a 12,47 por cento, também estável.

"O movimento é um pouco em função das medidas (cambiais), porque gera a expectativa de que pode ter menos entrada no mercado, e a gente sabe que o investidor estrangeirto prefere ficar na ponta longa do DI", disse economista sênior do Espírito Santo Investment Bank, Flávio Serrano.

O governo publicou nesta quarta-feira decreto impondo uma taxação de 1 por cento sobre as operações de derivativos cambiais feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A alíquota, no entanto, pode ser elevada a até 25 por cento. "Além da medida, o cenário externo está ruim, e o mercado reage a isso", acrescentou ele.

O impasse sobre a elevação do teto da dívida dos Estados Unidos gerava mau humor global, com o índice europeu de ações caindo quase 1 por cento.

O mercado aguarda agora a ata do Copom em busca de sinais sobre o que pode vir a acontecer com a Selic em agosto, depois de o Banco Central ter retirado de seu discurso a menção de que o ajuste seria feito por um período "suficientemente prolongado". A taxa básica de juros do país está em 12,50 por cento ao ano.

Na agenda interna do dia, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,26 por cento na terceira quadrissemana de julho, seguindo a alta de 0,27 por cento na segunda.

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