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DIs curtos reduzem perdas verificadas pela manhã

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 estava em 8,67, ante 8,70% no ajuste

O giro financeiro foi de R$ 4,647 bilhões (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

O giro financeiro foi de R$ 4,647 bilhões (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 17h06.

São Paulo - As taxas futuras de juros mostram recomposição de prêmios em grande parte da curva. Embora os DIs curtos continuem em queda em relação ao ajuste, as taxas abrandam os exageros da devolução engatada na parte da manhã. Os vértices longos ampliam alta, em combinação formada pela melhora da perspectiva econômica norte-americana e pela contagem regressiva para a divulgação da ata do Copom, relativa à reunião dos dias 6 e 7, sinalizando dúvidas dos agentes do mercado quanto às razões que teriam sustentado o corte de 0,75 ponto porcentual da Selic, para 9,75% ao ano.

Assim, ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (393.165 contratos) estava em 8,67, ante 8,70% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (295.010 contratos) marcava 9,39%, de 9,34% na véspera. O DI janeiro de 2017, com giro de 59.870 contratos, apontava 10,82%, de 10,67% ontem, e o DI janeiro de 2021 (9.860 contratos) indicava 11,39%, de 11,23%.

Embora as ponderações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que a taxa Selic vai convergir para o nível da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 6%, tenham dado gás para a devolução de prêmios dos DIs curtos na parte manhã, as taxas perdem um pouco deste fôlego, sinalizando reconhecimento dos agentes do mercado de que, no curtíssimo prazo, a tendência para a Selic está relativamente traçada.

No exterior, o avanço do juro da T-Note de 10 anos nos Estados Unidos dá suporte à percepção de melhora da perspectiva para a economia local, manifestada ontem pelo Fomc. Na avaliação dos participantes internacionais, grande parte dos indicadores continua mostrando que a recuperação econômica norte-americana está ganhando fôlego.

Na Europa, o Eurogrupo aprovou formalmente o segundo pacote de ajuda à Grécia.

A Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) vai desembolsar recursos à Grécia em várias parcelas. Na Alemanha, o gabinete aprovou contribuição do país para Linha de Estabilização Europeia (ESM), segundo um funcionário do governo. A Itália vendeu 6 bilhões de euros em bônus, com juros menores, e a Hungria vendeu papéis com juros estáveis.

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