DI sobe com IPCA de junho acima da mediana das estimativas

São Paulo - As projeções de juros tinham alta no mercado futuro nesta quinta-feira, depois de o IPCA de junho superar a mediana das previsões.

Às 10h, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,49 por cento ao ano, contra 12,46 por cento no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2013 mostrava 12,69 por cento, ante 12,65 por cento.

"O IPCA acima da mediana das expectativas faz os juros futuros subirem", resumiu José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,15 por cento em junho, após alta de 0,47 por cento em maio. Analistas ouvidos pela Reuters previam variação positiva de 0,07 por cento, segundo mediana de 23 estimativas que oscilaram de queda de 0,01 por cento a alta de 0,19 por cento.

Recentemente, o Banco Central elevou suas previsões de inflação para 2012 e reiterou que o aperto monetário terá que ser feito por período "suficientemente prolongado". Isso levou grande parte do mercado a revisar as previsões para a Selic, passando a ver a última alta no atual ciclo em agosto, e não mais em julho, e o dado do IPCA reforça essa visão.

A taxa do IPCA acumulada em 12 meses subiu mais, em 6,71 por cento até junho, maior variação desde junho de 2005, ante 6,55 por cento até maio.

São Paulo - As projeções de juros tinham alta no mercado futuro nesta quinta-feira, depois de o IPCA de junho superar a mediana das previsões.

Às 10h, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro de 2012 projetava 12,49 por cento ao ano, contra 12,46 por cento no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2013 mostrava 12,69 por cento, ante 12,65 por cento.

"O IPCA acima da mediana das expectativas faz os juros futuros subirem", resumiu José Francisco Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,15 por cento em junho, após alta de 0,47 por cento em maio. Analistas ouvidos pela Reuters previam variação positiva de 0,07 por cento, segundo mediana de 23 estimativas que oscilaram de queda de 0,01 por cento a alta de 0,19 por cento.

Recentemente, o Banco Central elevou suas previsões de inflação para 2012 e reiterou que o aperto monetário terá que ser feito por período "suficientemente prolongado". Isso levou grande parte do mercado a revisar as previsões para a Selic, passando a ver a última alta no atual ciclo em agosto, e não mais em julho, e o dado do IPCA reforça essa visão.

A taxa do IPCA acumulada em 12 meses subiu mais, em 6,71 por cento até junho, maior variação desde junho de 2005, ante 6,55 por cento até maio.