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Desemprego: 14 mi; Bolsa sobe…

14 milhões de desempregados A taxa de desemprego brasileira continua a subir e chegou a 13,7% de desempregados no final do primeiro trimestre. São 14,1 milhões de pessoas em busca de emprego em meio à recessão que já dura dois anos. Os dados são do medidor oficial do desemprego, a Pesquisa Nacional por Amostra de […]

PÃO DE AÇÚCAR: grupo teve maior alta no Ibovespa após divulgação de resultado positivo / Germano Lüders
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2017 às 18h40.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h20.

14 milhões de desempregados

A taxa de desemprego brasileira continua a subir e chegou a 13,7% de desempregados no final do primeiro trimestre. São 14,1 milhões de pessoas em busca de emprego em meio à recessão que já dura dois anos. Os dados são do medidor oficial do desemprego, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). É um aumento de meio ponto percentual em relação aos três meses encerrados em fevereiro, quando a taxa foi de 13,2%. O resultado ficou dentro do que era esperado por economistas. O número de desempregados no primeiro trimestre deste ano é 27,8% maior do que o registrado no mesmo período de 2016: são 3,1 milhões de pessoas a mais sem uma vaga. O número de pessoas ocupadas em março foi de 88,9 milhões, o mais baixo desde o primeiro trimestre de 2012, quando teve início a Pnad.

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11 bilhões de reais

O déficit primário do setor público foi de 11 bilhões de reais em março, pior resultado para esse mês desde 2001, quando teve início a série histórica do Banco Central. No acumulado do ano, apesar disso, houve um superávit de 2,1 bilhões de reais, uma melhora em relação ao déficit de 5,7 bilhões do primeiro trimestre de 2016. O superávit de 36,7 bilhões registrado em janeiro tem segurado o ano até agora, com o aperto nas contas e a entrada de recursos da repatriação de divisas. No acumulado dos últimos 12 meses, as contas do setor público têm um déficit de 147,8 bilhões de reais, equivalente a 2,34% do PIB. A meta do governo é o teto de 143,1 bilhões até o final do ano.

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GPA dispara 9,67%

Após um balanço considerado positivo divulgado na noite de ontem, as ações do varejista Grupo Pão de Açúcar (GPA) dispararam 9,67% no pregão desta sexta-feira. O GPA divulgou lucro consolidado de 215 milhões de reais para o primeiro trimestre, ante o prejuízo de 157 milhões de reais registrado um ano antes. O bom resultado é apoiado principalmente em mais um bom desempenho da divisão de atacarejo do GPA, o Assaí. Na teleconferência sobre o resultado do primeiro trimestre, o presidente do GPA, Ronaldo Iabrudi, disse que o grupo observou pouco impulso da economia até agora e que a expectativa do grupo é manter no acumulado de 2017 o mesmo patamar verificado no primeiro trimestre.

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Bolsa sobe 1,12%

O Ibovespa subiu 1,12% nesta sexta-feira, fechando a semana com 65.403 pontos, impulsionado pela temporada de balanços, que puxou ações para cima, e pela alta das commodities. Destaque para ações da mineradora Vale, que subiram 2,62% nos papéis preferenciais e 2,42% nos ordinários, com alta de 2,38% no minério de ferro. O fundo Bradespar, controlador da Vale, teve alta de 4,14%, uma das maiores do dia. Bom dia também na metalúrgica Gerdau, com avanço de 5,24%. Entre as empresas que divulgaram balanço, a companhia de programas de fidelidade Smiles teve alta de 1,95% e a farmacêutica RD, ex-Raiadrogasil, subiu 2,2%. Fora do Ibovespa, a varejista de moda Hering disparou 15,11%. A bolsa teve alta de 2,54% na semana e de 0,64% no mês.

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Dólar cai

O dólar teve queda em relação ao real nesta sexta-feira, interrompendo três dias de altas consecutivas. A moeda recuou 0,22%, cotada em 3,1749 reais, depois de ter subido 1,77% no acumulado dos últimos três pregões. Na percepção dos investidores, há um alívio nas avaliações da greve geral em função da percepção de que as manifestações não tiveram força suficiente para derrubar ou atrapalhar o andamento das reformas trabalhista e previdenciária. Na semana, a moeda americana acumulou alta de 0,55%. No mês de abril, o dólar terminou com valorização de 1,40% — o segundo mês consecutivo de subida e o maior ganho mensal desde novembro, quando a moeda avançou 6,18%.

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Alta da Petrobras

Na Petrobras, as divergências sobre a greve geral desta sexta-feira também foram latentes. De acordo com sindicatos, houve “ampla adesão” em refinarias, plataformas de petróleo e terminais. Para a direção da petroleira, os impactos não foram significativos. Na Bacia de Campos, responsável por 55% da produção de petróleo do Brasil, trabalhadores de 30 plataformas interromperam as atividades e entregaram a produção aos gerentes. Apesar disso, a percepção nos mercados é semelhante à da diretoria da companhia. As ações preferenciais da Petrobras subiram 1,82%, e a ordinárias, 1,76%, na esteira do aumento nos preços do barril de petróleo, o que influenciou mais os papéis do que a greve.

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