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Desempenho operacional da Gol surpreende mercado

O prejuízo bilionário registrado pela Gol em 2012 e a drástica reestruturação fizeram com que a empresa acumulasse, desde janeiro, perdas de 8,1% na bolsa de valores

Gol: o ponto positivo do balanço, para os analistas, está nas melhoras que a companhia conseguiu obter na operação (Renato Araújo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 11h31.

São Paulo - O prejuízo bilionário registrado pela Gol em 2012 e a drástica reestruturação fizeram com que a empresa acumulasse, desde janeiro, perdas de 8,1% na bolsa de valores.

Nesta terça-feira, no entanto, os resultados operacionais fizeram a companhia aérea dar um primeiro passo no processo de reconciliação com o mercado.

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Os papéis subiram 3,3% no dia, apesar de o prejuízo líquido de R$ 75,2 milhões no primeiro trimestre deste ano ter sido 81,8% superior ao do mesmo período de 2012.

O ponto positivo do balanço, para os analistas, está nas melhoras que a companhia conseguiu obter na operação. O lucro operacional somou R$ 101 milhões, o que representa um crescimento de 1.293% se comparado aos R$ 7 milhões do primeiro trimestre de 2012. A margem operacional cresceu 4,6 pontos porcentuais, passando de 0,3% para 4,9%.

De acordo com os analistas do JPMorgan, os resultados vieram melhores do que o esperado, com destaque para a margem Ebtida, a expansão da receita líquida de passageiro por assento e por quilômetro oferecido e a redução do custo operacional por assento disponível por quilômetro.

O Bofa Merrill Lynch também gostou da melhora operacional da empresa, afirmando que essa foi a grande surpresa positiva do balanço da companhia aérea. “

Esse crescimento foi atingido em um cenário de pressão nos custos operacionais na comparação com o mesmo período anterior, representado pelo aumento em 14% no preço do combustível (patamar recorde para um trimestre), desvalorização do real frente ao dólar em 12% e um aumento de tarifas aeroportuárias e de conexão acima de 10%”, destacou o presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff.

Segundo Kakinoff, o desempenho é resultado do ajuste da estrutura da empresa a um novo patamar de custo.

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