Exame Logo

Demanda global leva petróleo a operar em baixa

Nos EUA, o maior consumidor global de petróleo, o relatório de emprego de julho, mais fraco que o esperado, sugere uma perspectiva econômica mais fraca

O contrato para setembro negociado na plataforma ICE continuava a recuar por volta das 8h45 (de Brasília), com queda de 0,85%, a US$ 108,02 por barril (Eddie Seal/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 09h09.

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa em Londres e Nova York nesta segunda-feira, 5, influenciados pela perspectiva fraca de demanda mundial pela commodity. Na sexta-feira, 2, o brent chegou a ser negociado a US$ 110,09 por barril, o maior nível em quatro meses, antes de encerrar o dia em baixa.

O contrato para setembro negociado na plataforma ICE continuava a recuar por volta das 8h45 (de Brasília), com queda de 0,85%, a US$ 108,02 por barril, com preocupações em relação a questões macroeconômicas pressionando mais os preços que interrupções na produção de petróleo.

Na Nymex, no mesmo horário, o contrato equivalente caía 0,78%, a US$ 106,11 por barril.

"É o quadro macroeconômico geral que está pesando", comentou Torbjorn Kjus, analista da DnB Nor em Oslo.

Dois indicadores de atividade manufatureira da China apontaram para direções distintas em julho, mandando mensagens conflitantes de crescimento na segunda maior economia mundial. Já nos EUA, o maior consumidor global de petróleo, o relatório de emprego de julho, mais fraco que o esperado, sugere uma perspectiva econômica mais fraca.

Kjus lembrou também que o aumento de apostas de que os preços do petróleo poderão subir sujeitam os mercados à possibilidade de queda. "Vimos uma ampliação forte nas posições especulativas líquidas", disse. "Então, é capaz que tenhamos atingido um determinado patamar e os investidores estejam nervosas e realizando lucros."

Segundo a ICE, o volume de capital apostando que os preços vão subir se mantém perto de níveis recordes de alta. Por outro lado, as tensões no Oriente Médio podem dar sustentação aos preços.

Na Líbia, calcula-se que protestos em campos de petróleo reduziram a produção local de 1,2 milhão de barris por dia para 425 mil barris por dia. Já o Egito atravessa um momento difícil e cerca de 7% do petróleo transportado por via marítima passa pelo Canal de Suez. Fonte: Dow Jones Newswires.

Veja também

Londres - Os contratos futuros de petróleo operam em baixa em Londres e Nova York nesta segunda-feira, 5, influenciados pela perspectiva fraca de demanda mundial pela commodity. Na sexta-feira, 2, o brent chegou a ser negociado a US$ 110,09 por barril, o maior nível em quatro meses, antes de encerrar o dia em baixa.

O contrato para setembro negociado na plataforma ICE continuava a recuar por volta das 8h45 (de Brasília), com queda de 0,85%, a US$ 108,02 por barril, com preocupações em relação a questões macroeconômicas pressionando mais os preços que interrupções na produção de petróleo.

Na Nymex, no mesmo horário, o contrato equivalente caía 0,78%, a US$ 106,11 por barril.

"É o quadro macroeconômico geral que está pesando", comentou Torbjorn Kjus, analista da DnB Nor em Oslo.

Dois indicadores de atividade manufatureira da China apontaram para direções distintas em julho, mandando mensagens conflitantes de crescimento na segunda maior economia mundial. Já nos EUA, o maior consumidor global de petróleo, o relatório de emprego de julho, mais fraco que o esperado, sugere uma perspectiva econômica mais fraca.

Kjus lembrou também que o aumento de apostas de que os preços do petróleo poderão subir sujeitam os mercados à possibilidade de queda. "Vimos uma ampliação forte nas posições especulativas líquidas", disse. "Então, é capaz que tenhamos atingido um determinado patamar e os investidores estejam nervosas e realizando lucros."

Segundo a ICE, o volume de capital apostando que os preços vão subir se mantém perto de níveis recordes de alta. Por outro lado, as tensões no Oriente Médio podem dar sustentação aos preços.

Na Líbia, calcula-se que protestos em campos de petróleo reduziram a produção local de 1,2 milhão de barris por dia para 425 mil barris por dia. Já o Egito atravessa um momento difícil e cerca de 7% do petróleo transportado por via marítima passa pelo Canal de Suez. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesEnergiaPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame