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De olho nos EUA, dólar abre em baixa e com ação do BC

O olhar dos investidores está voltado para Washington onde o presidente Barack Obama e os congressistas devem retomar as negociações para traçar um destino fiscal

O dólar à vista abriu em queda de 0,63%, cotado a R$ 2,042, nesta quinta-feira (SXC.HU)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 10h44.

São Paulo - O dólar à vista abriu em queda de 0,63%, cotado a R$ 2,042, nesta quinta-feira. Os negócios começaram pouco antes de mais um leilão de venda com recompra feito pelo Banco Central, em que foram ofertados até US$ 2 bilhões. A taxa de venda foi fixada em R$ R$ 2,056900. A taxa de corte para recompra foi de R$ 2,068310. A liquidação da recompra será em 01/02/2013.

Agora, o olhar dos investidores está voltado para Washington onde o presidente norte-americano Barack Obama e os congressistas da oposição republicana devem retomar, ainda nesta manhã, as negociações para traçar um destino fiscal para o país.

O corte de gastos e a alta de impostos previstos para vigorar com a virada do ano poderiam colocar a economia em recessão, segundo avaliação de economistas e organismos internacionais. A elaboração de um plano alternativo que dê solução para o impasse é aguardada com ansiedade pelos mercados.

No Brasil, além do chamado leilão de linha do BC, o mercado segue atento a possíveis novas intervenções. Vale lembrar que, na quarta-feira, o BC surpreendeu os investidores com dois leilões de swap cambial - equivalentes à venda de dólares no mercado futuro.

A agressividade da autoridade monetária em dia de baixa liquidez e no momento em que o mercado operava com a moeda norte-americana em baixa levou analistas a repensar o cenário. A percepção é que o BC quer o dólar mais perto da faixa de R$ 2,00 a R$ 2,05, do que do nível de R$ 2,10.

Além da questão do abismo fiscal norte-americano e das intervenções do BC doméstico, o mercado de câmbio deve prestar atenção ao comportamento internacional das moedas, que continua fortemente influenciado pelas expectativas de mudança na economia japonesa.

O novo governo do Japão elegeu-se em cima da promessa de medidas fortes e rápidas para incrementar a economia e os mercados estão reagindo a essas perspectivas. A Bolsa de Tóquio subiu 0,91% nesta sessão e o iene continuava perdendo força, sinalizando valores mínimos em mais de dois anos.

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Agora, o olhar dos investidores está voltado para Washington onde o presidente norte-americano Barack Obama e os congressistas da oposição republicana devem retomar, ainda nesta manhã, as negociações para traçar um destino fiscal para o país.

O corte de gastos e a alta de impostos previstos para vigorar com a virada do ano poderiam colocar a economia em recessão, segundo avaliação de economistas e organismos internacionais. A elaboração de um plano alternativo que dê solução para o impasse é aguardada com ansiedade pelos mercados.

No Brasil, além do chamado leilão de linha do BC, o mercado segue atento a possíveis novas intervenções. Vale lembrar que, na quarta-feira, o BC surpreendeu os investidores com dois leilões de swap cambial - equivalentes à venda de dólares no mercado futuro.

A agressividade da autoridade monetária em dia de baixa liquidez e no momento em que o mercado operava com a moeda norte-americana em baixa levou analistas a repensar o cenário. A percepção é que o BC quer o dólar mais perto da faixa de R$ 2,00 a R$ 2,05, do que do nível de R$ 2,10.

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O novo governo do Japão elegeu-se em cima da promessa de medidas fortes e rápidas para incrementar a economia e os mercados estão reagindo a essas perspectivas. A Bolsa de Tóquio subiu 0,91% nesta sessão e o iene continuava perdendo força, sinalizando valores mínimos em mais de dois anos.

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