São Paulo - A semana começa mais tarde para os mercados, com um feriado na segunda-feira (11) nos Estados Unidos e na terça-feira (12) no Brasil. Nos EUA, grande parte dos indicadores foram empurrados para quinta (14) e sexta-feira (15), com um novo pacote de dados da economia americana. No Brasil, a semana tem calendário curto, com ponto alto já na segunda, com a pesquisa mensal do comércio de agosto.
 
Outro destaque da agenda interna é a prévia do IGP-M de outubro, às 8 horas da quinta-feira. A expectativa de continuidade da tendência de aceleração dos índices de inflação, principalmente incentivada pela alta do grupo alimentação, diz Guilherme Meira, economista da corretora Renascença. A expectativa é de alta de 0,66%, comparada aos resultados em 0,35% no mês passado.
 
Fecham o cronograma nacional a Brasil o relatório Focus às 8h30 da segunda-feira, a balança comercial semanal às 11 horas do mesmo dia, o IPC-Fipe da primeira semana de outubro às 7 horas da quarta-feira (13) e as vendas no varejo de agosto na quinta-feira, às 9 horas.
 
Estímulos nos Estados Unidos
 
No calendário internacional, a pausa dos feriados é precedida por uma reunião do FMI no final de semana, na qual será discutida a "guerra cambial" ao redor do mundo. Mas o ponto alto vem na terça-feira (12), às 15 horas de Brasília, com a divulgação da ata do FOMC e a decisão quanto à adoção de estímulos para a debilitada economia americana.
 
Outros destaques da agenda americana são os índices de preços ao consumidor e ao produtor, divulgados, respectivamente às 9h30 da quinta-feira (14) e 9h30 da sexta-feira (15). Segundo o portal Briefing.com, a expectativa é que os preços ao produtor em setembro devem desacelerar para 0,2%, ante 0,4% em agosto.
 
Completam a agenda americana o índice de preços de importação de setembro às 9h30 da terça-feira, os estoques semanais de petróleo às 11h30 do mesmo dia, a balança comercial de agosto na quarta, às 9h30, as vendas no varejo de setembro na sexta (15),  e os estoques das empresas também na sexta, às 11 horas.
 
Para o diretor da Título Corretora, Márcio Cardoso, é importante que os investidores acompanhem também atualizações na onda de revisão de ratings da dívida de países europeus, o que pode afetar diretamente as intenções de investimentos no Brasil. "O fluxo de capital externo para o Brasil, onde a situação é mais controlada, pode ser um auxiliar para impulsionar os pregões".

Leia mais sobre Indicadores

Siga o Canal de Mercados no Twitter