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Cypress vai dobrar time e lançar fundo por mais M&A no país

A consultoria especializada em fusões e aquisições decidiu crescer para tirar proveito dos movimentos de consolidação da economia brasileira

Cerca de US$ 1,1 trilhão em fusões e aquisições já foram anunciados em todo o mundo em 2011, 23% mais que no mesmo período do ano passado (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 14h35.

A Cypress Associates do Brasil Consultoria Empresarial Ltda quer dobrar sua equipe até o fim do ano, abrir novos escritórios no Rio de Janeiro e no Sul do País e lançar dois fundos de private equity para investimentos nos setores de tecnologia e suprimentos.

A consultoria especializada em fusões e aquisições decidiu crescer para tirar proveito dos movimentos de consolidação da economia brasileira. Para isso, vai contratar 15 funcionários até o fim do ano e abrir as novas filiais. A Cypress, que liderou a abertura de capital da Bematech SA em 2007, fechou sis negócios neste ano e tem outros 30 de mandatos de compra ou venda de empresas no Brasil, disse seu sócio-fundador, Luiz Felipe Alves.

“O mercado brasileiro está aquecido”, disse Alves em entrevista na sede da empresa em São Paulo, no dia 29 de junho. “Vamos ter aqui na Cypress um ano recorde em M&A e percebemos uma demanda por capital, uma demanda por investimento por parte de empresas que querem acompanhar o crescimento do consumo no País, especialmente o ligado à nova classe média.”

Cerca de US$ 1,1 trilhão em fusões e aquisições já foram anunciados em todo o mundo em 2011, 23 por cento mais que no mesmo período do ano passado, segundo dados da Bloomberg. Desse total, uma parcela de 16 por cento está ligada a negócios com empresas do Brasil, Rússia, Índia e China.

Private equity

Segundo Alves, a Cypress vai ampliar o leque de atuação e lançar dois fundos de private equity ainda neste ano. Uma carteira, de até RF$ 100 milhões, vai aplicar recursos em empresas que desenvolvem softwares e processos corporativos. A outra, que pode chegar a R$ 200 milhões, deve comprar participações em companhias fornecedoras de suprimentos dentro da cadeia de infraestrutura.

A atuação da Cypress no segmento de private equity será feita por meio de uma nova companhia, a Cypress Participações, que terá dois outros participantes. Um deles é a Cultinvest Asset Management Ltda, gestora de recursos montada por executivos que saíram de grandes bancos, como Walter Mendes. O outro é o fundador da Bematch SA, Marcel Martins Malczewski.

“Os recursos vão ser captados junto a investidores institucionais, como fundos de pensão, e a famílias de maior poder aquisitivo, as ‘familly offices’”, disse Alves.

O Brasil registrou 489 transações de fusões e aquisições em 2010, avaliadas em US$ 146,7 bilhões, segundo dados da Bloomberg. Foi o maior valor e a maior quantidade de operações em pelo menos 12 anos, puxadas pela expansão econômica de 7,5 por cento no ano passado, a mais forte em mais de duas décadas.

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A Cypress Associates do Brasil Consultoria Empresarial Ltda quer dobrar sua equipe até o fim do ano, abrir novos escritórios no Rio de Janeiro e no Sul do País e lançar dois fundos de private equity para investimentos nos setores de tecnologia e suprimentos.

A consultoria especializada em fusões e aquisições decidiu crescer para tirar proveito dos movimentos de consolidação da economia brasileira. Para isso, vai contratar 15 funcionários até o fim do ano e abrir as novas filiais. A Cypress, que liderou a abertura de capital da Bematech SA em 2007, fechou sis negócios neste ano e tem outros 30 de mandatos de compra ou venda de empresas no Brasil, disse seu sócio-fundador, Luiz Felipe Alves.

“O mercado brasileiro está aquecido”, disse Alves em entrevista na sede da empresa em São Paulo, no dia 29 de junho. “Vamos ter aqui na Cypress um ano recorde em M&A e percebemos uma demanda por capital, uma demanda por investimento por parte de empresas que querem acompanhar o crescimento do consumo no País, especialmente o ligado à nova classe média.”

Cerca de US$ 1,1 trilhão em fusões e aquisições já foram anunciados em todo o mundo em 2011, 23 por cento mais que no mesmo período do ano passado, segundo dados da Bloomberg. Desse total, uma parcela de 16 por cento está ligada a negócios com empresas do Brasil, Rússia, Índia e China.

Private equity

Segundo Alves, a Cypress vai ampliar o leque de atuação e lançar dois fundos de private equity ainda neste ano. Uma carteira, de até RF$ 100 milhões, vai aplicar recursos em empresas que desenvolvem softwares e processos corporativos. A outra, que pode chegar a R$ 200 milhões, deve comprar participações em companhias fornecedoras de suprimentos dentro da cadeia de infraestrutura.

A atuação da Cypress no segmento de private equity será feita por meio de uma nova companhia, a Cypress Participações, que terá dois outros participantes. Um deles é a Cultinvest Asset Management Ltda, gestora de recursos montada por executivos que saíram de grandes bancos, como Walter Mendes. O outro é o fundador da Bematch SA, Marcel Martins Malczewski.

“Os recursos vão ser captados junto a investidores institucionais, como fundos de pensão, e a famílias de maior poder aquisitivo, as ‘familly offices’”, disse Alves.

O Brasil registrou 489 transações de fusões e aquisições em 2010, avaliadas em US$ 146,7 bilhões, segundo dados da Bloomberg. Foi o maior valor e a maior quantidade de operações em pelo menos 12 anos, puxadas pela expansão econômica de 7,5 por cento no ano passado, a mais forte em mais de duas décadas.

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