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CVM revoga suspensão de IPO da Azul

Em comunicado, a autarquia explicou que a decisão veio após providências adotadas pela Azul e pelos bancos coordenadores da oferta

Azul: a própria Azul informou a retirada da apresentação do ar, e também orientando investidores a desconsiderarem as informações contidas nelas (Azul/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 7 de abril de 2017 às 19h23.

Última atualização em 8 de abril de 2017 às 07h25.

São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revogou nesta sexta-feira a suspensão da oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da companhia aérea Azul , que tem caminho livre para fazer sua estreia na Bovespa na terça-feira.

Em comunicado, a autarquia explicou que a decisão veio após providências adotadas pela Azul e pelos bancos coordenadores da oferta, que corrigiram irregularidades que motivaram a suspensão, na véspera, como o vazamento da apresentação do road show da operação na internet.

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Antes, a própria Azul informou a retirada da apresentação do ar, e também orientando investidores a desconsiderarem as informações contidas nela, inclusive referências que pudessemser interpretadas como projeção de resultados na TAP.

Com base na premissa de que a CVM revogaria a suspensão, a empresa reapresentou o cronograma do IPO, prevendo que o IPO será precificado na segunda-feira, com a estreia no pregão acontecendo no dia seguinte.

O novo cronograma contempla a opção para que investidores de varejo desistam de participar da oferta até dia 13.

A decisão da CVM nesta sexta marca mais um capítulo na saga da terceira maior companhia aérea do país de tentar chegar ao mercado de ações no Brasil.

Esta é a quarta tentativa da Azul de se listar em bolsa.

A última, em junho de 2015, foi abortada, assim como das primeiras vezes, pelo cenário adverso do mercado.

Desta vez, a operação pode movimentar até 1,65 bilhão de reais considerando o teto da faixa indicativa de preço de 19 a 23 reais e o lote inicial de 72 milhões de papéis.

Dependendo da demanda, mais ações podem ser ofertadas, o que levaria a operação a até 2,23 bilhões de reais.

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