Credit Suisse corta projeção do Ibovespa no fim de 2015
No contexto de América Latina, a equipe manteve a recomendação "underweight" para as ações brasileiras
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2015 às 13h12.
São Paulo - O Credit Suisse cortou sua estimativa do Ibovespa para o final do ano de 58 mil para 55 mil pontos, destacando que o índice de referência do mercado acionário brasileiro está no mesmo nível do começo de 2015, mas menos atrativo do que no fim de 2014 por queda de projeções de lucros e maiores custos de capital.
"Nós buscamos um ponto de entrada mais atrativo em termos de preço, tendo em conta riscos que incluem revisão para baixo nos lucros, visão baixista para o real,, posicionamento desfavorável dos investidores e possível rebaixamentos soberanos por agências de rating", afirmaram estrategistas em relatório.
A equipe comandada por Andrew T. Campbell avalia, no entanto, que, a comparação feita pelo Credit Suisse com outros países sugere que a maior parte do aumento dos spreads soberanos para refletir uma eventual perda da avaliação grau de investimento já ocorreu.
No contexto de América Latina, a equipe manteve a recomendação "underweight" para as ações brasileiras, destacando preferência por Chile, com "overweight", e México, com "market weight".
AÇÕES No caso de papéis específicos, o Credit Suisse afirmou que no atual cenário companhias com forte geração de caixa, modelos de negócios defensivos e balanços com caixa líquido estão bem posicionadas, com destaque para empresas de softwares como Totvs e Linx.
Os estrategistas do banco também avaliam que companhias sensíveis à variação da taxa cambial tendem a se beneficiar, mas o desempenho é altamente disperso, pois o efeito positivo está atrelado à exposição a fundamentos saudáveis e de mercado - contexto que inclui JBS e Marfrig.
O relatório ainda lista Energias do Brasil, BM&FBovespa, Cielo, Lojas Renner , MRV Engenharia, São Martinho, Via Varejo e JBS como papéis que têm avaliação "outperform" pelos analistas da casa.
São Paulo - O Credit Suisse cortou sua estimativa do Ibovespa para o final do ano de 58 mil para 55 mil pontos, destacando que o índice de referência do mercado acionário brasileiro está no mesmo nível do começo de 2015, mas menos atrativo do que no fim de 2014 por queda de projeções de lucros e maiores custos de capital.
"Nós buscamos um ponto de entrada mais atrativo em termos de preço, tendo em conta riscos que incluem revisão para baixo nos lucros, visão baixista para o real,, posicionamento desfavorável dos investidores e possível rebaixamentos soberanos por agências de rating", afirmaram estrategistas em relatório.
A equipe comandada por Andrew T. Campbell avalia, no entanto, que, a comparação feita pelo Credit Suisse com outros países sugere que a maior parte do aumento dos spreads soberanos para refletir uma eventual perda da avaliação grau de investimento já ocorreu.
No contexto de América Latina, a equipe manteve a recomendação "underweight" para as ações brasileiras, destacando preferência por Chile, com "overweight", e México, com "market weight".
AÇÕES No caso de papéis específicos, o Credit Suisse afirmou que no atual cenário companhias com forte geração de caixa, modelos de negócios defensivos e balanços com caixa líquido estão bem posicionadas, com destaque para empresas de softwares como Totvs e Linx.
Os estrategistas do banco também avaliam que companhias sensíveis à variação da taxa cambial tendem a se beneficiar, mas o desempenho é altamente disperso, pois o efeito positivo está atrelado à exposição a fundamentos saudáveis e de mercado - contexto que inclui JBS e Marfrig.
O relatório ainda lista Energias do Brasil, BM&FBovespa, Cielo, Lojas Renner , MRV Engenharia, São Martinho, Via Varejo e JBS como papéis que têm avaliação "outperform" pelos analistas da casa.