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Conglomerado de Buffet desfaz quase metade de sua participação na Apple

Buffett já havia diminuído a participação na Apple em 13% no primeiro trimestre

(Daniel Zuchnik / Colaborador/Getty Images)
César H. S. Rezende

Repórter de agro e macroeconomia

Publicado em 3 de agosto de 2024 às 09h45.

Última atualização em 3 de agosto de 2024 às 10h38.

A Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, surpreendeu o mercado ao vender quase metade de sua significativa participação na Apple.

Segundo o conglomerado com sede em Omaha, a participação na fabricante do iPhone estava avaliada em US$ 84,2 bilhões no final do segundo trimestre, indicando que Buffett reduziu seu investimento em tecnologia em 49,4%.

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Buffett já havia diminuído a participação na Apple em 13% no primeiro trimestre e havia sugerido, durante a reunião anual da Berkshire em maio, que a venda tinha motivos fiscais.

Ele afirmou que a venda de uma parte da Apple este ano poderia beneficiar os acionistas da Berkshire a longo prazo, caso o imposto sobre ganhos de capital seja aumentado no futuro, em resposta a um déficit fiscal crescente nos EUA.

Contudo, o volume da venda levanta a possibilidade de que o movimento tenha objetivos além da simples economia fiscal.

A Berkshire começou a adquirir ações da Apple em 2016, com a influência dos investidores Ted Weschler e Todd Combs. Com o tempo, Buffett aumentou significativamente sua participação, tornando-a a maior da Berkshire e chamando a Apple de o segundo negócio mais importante, após seu portfólio de seguradoras.

No segundo trimestre, as ações da Apple registraram um aumento de quase 23%.

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