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Com pressão por crédito, BB dispara em emissão de dívida

A participação do banco em emissões externas de dívidas passou de 5,6% em 2011 para 10% das operações no ano passado, o maior salto entre instituições financeiras no país


	O Banco do Brasil, controlado pela União e maior banco da América Latina em ativos, está tirando proveito da pressão do governo para ampliar a oferta de crédito após os cortes da Selic
 (VEJA RIO)

O Banco do Brasil, controlado pela União e maior banco da América Latina em ativos, está tirando proveito da pressão do governo para ampliar a oferta de crédito após os cortes da Selic (VEJA RIO)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A insistência da presidente Dilma Rousseff de que o Banco do Brasil SA impulsione o crédito no País também está ajudando o banco estatal a quase dobrar sua posição no negócio de emissões de dívidas. O governo tem hoje uma participação recorde nesse mercado.

A participação do BB em coordenações de emissões externas de dívidas passou de 5,6 por cento em 2011 para 10 por cento das operações no ano passado, o maior salto entre instituições financeiras no País.

O banco subiu seis posições, e passou a ser o terceiro maior coordenador de emissões, superando Bank of America Corp., Banco Santander SA e Itaú Unibanco Holding SA, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Emissores brasileiros venderam um recorde de US$ 51,1 bilhões em dívidas no exterior em 2012, o maior volume entre economias em desenvolvimento.

O Banco do Brasil, controlado pela União e maior banco da América Latina em ativos, está tirando proveito da pressão do governo para ampliar a oferta de crédito após os cortes da taxa básica de juros para estimular a economia, que teve o mais fraco crescimento acumulado em dois anos em uma década.

A carteira de crédito total do banco cresceu 21 por cento no ano até 30 de setembro, para R$ 523 bilhões.

“O Banco do Brasil é a maior instituição de crédito de atacado no Brasil, tem uma forte relação com empresas de todos os tamanhos e um balanço enorme para fornecer crédito”, disse Paulo Rogério Caffarelli, vice-presidente de negócios internacionais do BB, em entrevista na semana passada. “Nossos resultados são melhores nos mercados de capitais e em banco de investimento por causa da integração desta divisão com a atividade de atacado.”

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