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Ibovespa cai sob pressão de OGX e Petrobras

Com os mercados internacionais no aguardo do fim da reunião do Fed e atentos a balanços de empresas, investidores também se focavam no cenário corporativo

Bovespa: às 11h48, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,47 por cento, a 54.816 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,66 bilhão de reais (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 11h17.

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava no fim da manhã desta terça-feira, puxado pelas ações das petroleiras OGX e Petrobras , com o mercado avaliando uma bateria de resultados de empresas brasileiras no terceiro trimestre.

Às 11h48, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,47 por cento, a 54.816 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,66 bilhão de reais.

O índice era mais uma vez fortemente pressionado pela OGX, petroleira do empresário Eike Batista, que anunciou nesta madrugada ter concluído conversas com detentores de 3,6 bilhões de dólares em bônus da empresa com vencimento em 2018 e 2022 sem obter um acordo para reestruturar sua dívida.

A empresa se prepara para entrar com pedido de recuperação judicial a partir desta terça-feira, disseram na segunda-feira à Reuters três fontes com conhecimento da situação. A estatal Petrobras também ajudava a derrubar o índice, com investidores realizando lucros após as ações preferenciais da companhia terem subido 7,57 por cento e as ordinárias avançado 9,83 por cento na véspera, em meio de expectativas sobre uma nova metodologia para preços de combustíveis.

Com os mercados internacionais no aguardo do fim da reunião de dois dias do banco central norte-americano na quarta-feira e atentos a balanços de empresas, investidores também se focavam por aqui no cenário corporativo. "Nesta sessão, o que é mais relevante é a safra de balanços.

O Itaú Unibanco está subindo forte depois de um balanço muito bom e a Santos Brasil chega a cair 8 por cento depois de divulgar números fracos", afirmou o operador de renda variável Thiago Montenegro, da Quantitas Asset Management. O setor financeiro era o maior destaque positivo da bolsa no fim desta manhã, liderado pelas ações do Itaú Unibanco e da holding Itaúsa, que impediam uma maior queda do Ibovespa. A instituição financeira anunciou lucro líquido recorrente de 4,02 bilhões de reais no terceiro trimestre, alta de quase 18 por cento sobre o resultado obtido um ano antes e superior ao esperado por analistas.


"Acreditamos que o desempenho foi, de fato, o melhor entre as instituições financeiras até o presente momento", afirmaram analistas da XP Investimentos, destacando a queda da inadimplência, a margem com clientes e os custos sob controle como destaques do resultado, mesmo com a crescente concorrência no setor.

Já a ação da Cteep recuava mais de 4 por cento, depois da empresa divulgar prejuízo de 245,3 milhões de reais para o terceiro trimestre. Fora do Ibovespa, tinha leve alta a ação da Ser Educacional , que estreou nesta terça-feira na bolsa. Na véspera, outra companhia do setor, a Anima Educação, também passou a ter suas ações negociadas na Bovespa.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava no fim da manhã desta terça-feira, puxado pelas ações das petroleiras OGX e Petrobras , com o mercado avaliando uma bateria de resultados de empresas brasileiras no terceiro trimestre.

Às 11h48, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,47 por cento, a 54.816 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,66 bilhão de reais.

O índice era mais uma vez fortemente pressionado pela OGX, petroleira do empresário Eike Batista, que anunciou nesta madrugada ter concluído conversas com detentores de 3,6 bilhões de dólares em bônus da empresa com vencimento em 2018 e 2022 sem obter um acordo para reestruturar sua dívida.

A empresa se prepara para entrar com pedido de recuperação judicial a partir desta terça-feira, disseram na segunda-feira à Reuters três fontes com conhecimento da situação. A estatal Petrobras também ajudava a derrubar o índice, com investidores realizando lucros após as ações preferenciais da companhia terem subido 7,57 por cento e as ordinárias avançado 9,83 por cento na véspera, em meio de expectativas sobre uma nova metodologia para preços de combustíveis.

Com os mercados internacionais no aguardo do fim da reunião de dois dias do banco central norte-americano na quarta-feira e atentos a balanços de empresas, investidores também se focavam por aqui no cenário corporativo. "Nesta sessão, o que é mais relevante é a safra de balanços.

O Itaú Unibanco está subindo forte depois de um balanço muito bom e a Santos Brasil chega a cair 8 por cento depois de divulgar números fracos", afirmou o operador de renda variável Thiago Montenegro, da Quantitas Asset Management. O setor financeiro era o maior destaque positivo da bolsa no fim desta manhã, liderado pelas ações do Itaú Unibanco e da holding Itaúsa, que impediam uma maior queda do Ibovespa. A instituição financeira anunciou lucro líquido recorrente de 4,02 bilhões de reais no terceiro trimestre, alta de quase 18 por cento sobre o resultado obtido um ano antes e superior ao esperado por analistas.


"Acreditamos que o desempenho foi, de fato, o melhor entre as instituições financeiras até o presente momento", afirmaram analistas da XP Investimentos, destacando a queda da inadimplência, a margem com clientes e os custos sob controle como destaques do resultado, mesmo com a crescente concorrência no setor.

Já a ação da Cteep recuava mais de 4 por cento, depois da empresa divulgar prejuízo de 245,3 milhões de reais para o terceiro trimestre. Fora do Ibovespa, tinha leve alta a ação da Ser Educacional , que estreou nesta terça-feira na bolsa. Na véspera, outra companhia do setor, a Anima Educação, também passou a ter suas ações negociadas na Bovespa.

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