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Com baixo volume, ativos locais recuam por exterior

No destaque do noticiário internacional, os líderes europeus nomearam o italiano Mario Draghi como próximo presidente do Banco Central Europeu

A Ibovespa recuava, seguindo as bolsas internacionais. A fraqueza de Petrobras era a principal influência negativa (Germano Lüders/EXAME)

A Ibovespa recuava, seguindo as bolsas internacionais. A fraqueza de Petrobras era a principal influência negativa (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 13h22.

São Paulo - Os mercados financeiros domésticos tinham uma sexta-feira de pouco volume, atentos ao tom negativo no cenário internacional, ainda por incertezas relacionadas à crise de dívida na Europa.

O acordo, acertado na véspera entre Grécia, FMI e União Europeia sobre um plano de austeridade para o país continuar recebendo ajuda financeira, não era bastante para acalmar os mercados, que agora olham com apreensão para o trâmite das medidas fiscais dentro do Parlamento grego.

Numa tentativa de evitar uma moratória grega, bancos e seguradoras europeias discutiam com autoridades de finanças nacionais uma rolagem voluntária da dívida do país, de acordo com fontes. A proposta preveria rolagem voluntária de parte da dívida.

A breve suspensão dos negócios com ações de grandes bancos italianos prejudicava o apetite por risco. As ações do UniCredit e do Intesa Sanpaolo atingiram o limite de queda por temores sobre a posição de capital das instituições.

A Ibovespa recuava, seguindo as bolsas internacionais. A fraqueza de Petrobras era a principal influência negativa, em meio à queda do petróleo. Na quinta-feira, o óleo caiu ao menor nível desde fevereiro, após anúncio da liberação de reservas por parte de países consumidores.

O aumento da aversão a risco --o índice de volatilidade da CBOE disparava quase 8 por cento-- conduzia o dólar para cima ante uma cesta de divisas, movimento espelhado pelas operações locais.

Já no mercado local de renda fixa, as projeções de juros operavam em leve queda, numa sessão esvaziada de indicadores econômicos.

Do noticiário internacional, os líderes europeus nomearam o italiano Mario Draghi como próximo presidente do Banco Central Europeu, segundo fontes da região.

Nos EUA, dados mostraram que o crescimento econômico do país alcançou 1,9 por cento no primeiro trimestre, com base em números revisados. A revisão ficou de acordo com as expectativas de economistas.

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