Coin rebaixa ação da Minerva por menores margens
Preço da arroba do boi está em alta e deve prejudicar a empresa até 2013
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2011 às 14h26.
São Paulo – A equipe de pesquisa da Coinvalores reduziu nesta segunda-feira a recomendação para as ações do frigorífico Minerva (BEEF3) de “comprar” para “manutenção”, justificando que os avanços no preço da arroba do boi deverão pressionar as margens da companhia até o final de 2012.
Em relatório, os analistas Sandra Peres e Renato Raposo atribuíram o preço-alvo de 6,20 reais para as ações ordinárias, o que representa um potencial de valorização de 14,8% frente à cotação de 5,40 reais vista no fechamento do pregão de sexta-feira.
Os frigoríficos brasileiros têm passado por “momentos difíceis” devido a forte elevação no preço da arroba do boi, que representa entre 70% e 80% dos custos das companhias, explicam. “Com a forte alta apresentada nos últimos anos, estas empresas reportaram estreitas margens e baixos lucros”, dizem os analistas.
Eles acreditam que o cenário de preço começou a mudar e, para o ano de 2012, a tendência é de preços menores, o que deve favorecer os frigoríficos, assim como o Minerva. Na projeção da Coinvalores, a companhia seguirá com margens pressionadas no decorrer de 2011 e apenas deve apresentar melhora em 2013.
A corretora também incorporou em sua revisão os resultados apresentados pelo Minerva no segundo trimestre de 2011, afirmando que as cifras ficaram dentro das expectativas. A estimativa agora é de que o crescimento do faturamento da empresa nos próximos anos esteja mais concentrado em volume do que em preço.
Sandra e Raposo consideram que as vendas da companhia devem se diversificar, sendo 50% voltadas ao mercado interno e 50% para o externo até 2015. A expectativa é de que a empresa apresente um lucro líquido de 19,8 milhões de reais no acumulado do ano, com receita líquida de 4,089 bilhões de reais e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 319,4 milhões de reais.
Ainda em relatório, os analistas explicaram que possíveis aquisições por parte do Minerva não foram consideradas em suas avaliações, embora a possibilidade não esteja descartada.
São Paulo – A equipe de pesquisa da Coinvalores reduziu nesta segunda-feira a recomendação para as ações do frigorífico Minerva (BEEF3) de “comprar” para “manutenção”, justificando que os avanços no preço da arroba do boi deverão pressionar as margens da companhia até o final de 2012.
Em relatório, os analistas Sandra Peres e Renato Raposo atribuíram o preço-alvo de 6,20 reais para as ações ordinárias, o que representa um potencial de valorização de 14,8% frente à cotação de 5,40 reais vista no fechamento do pregão de sexta-feira.
Os frigoríficos brasileiros têm passado por “momentos difíceis” devido a forte elevação no preço da arroba do boi, que representa entre 70% e 80% dos custos das companhias, explicam. “Com a forte alta apresentada nos últimos anos, estas empresas reportaram estreitas margens e baixos lucros”, dizem os analistas.
Eles acreditam que o cenário de preço começou a mudar e, para o ano de 2012, a tendência é de preços menores, o que deve favorecer os frigoríficos, assim como o Minerva. Na projeção da Coinvalores, a companhia seguirá com margens pressionadas no decorrer de 2011 e apenas deve apresentar melhora em 2013.
A corretora também incorporou em sua revisão os resultados apresentados pelo Minerva no segundo trimestre de 2011, afirmando que as cifras ficaram dentro das expectativas. A estimativa agora é de que o crescimento do faturamento da empresa nos próximos anos esteja mais concentrado em volume do que em preço.
Sandra e Raposo consideram que as vendas da companhia devem se diversificar, sendo 50% voltadas ao mercado interno e 50% para o externo até 2015. A expectativa é de que a empresa apresente um lucro líquido de 19,8 milhões de reais no acumulado do ano, com receita líquida de 4,089 bilhões de reais e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 319,4 milhões de reais.
Ainda em relatório, os analistas explicaram que possíveis aquisições por parte do Minerva não foram consideradas em suas avaliações, embora a possibilidade não esteja descartada.