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Citi elogia e vê fôlego adicional nas ações da Braskem

No acumulado do ano, papéis da empresa registram alta de 33% e podem ainda mais, segundo analistas

Braskem: apesar das perspectivas ruins para os diferenciais dos polímeros, o Citi vê o benefício de incentivos fiscais e desvalorização cambial no Brasil (Divulgação/Braskem)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h51.

São Paulo – O Citi elevou o preço-alvo da ação da Braskem a 20,00 reais, o que indica uma expectativa de valorização de 17% do preço do papel. No acumulado do ano, a Braskem registra alta de 33% - ante queda de 18,56% do Ibovespa no período.

O Citi, em relatório assinado pelos analistas Pedro Medeiros e Fernando Valle, afirma ver uma performance superior à do mercado depois dos resultados trimestrais recordes, devido principalmente aos incentivos fiscais e ao câmbio.

O banco ajustou também suas projeções de lucro por ação para 2013 e 2014, “para refletir as novas premissas macroeconômicas e de preços das commodities”, segundo relatório. A projeção para esse ano passou de 1,12 real por ação para 1,00 real por ação. Para 2014, a projeção passou de 0,82 centavos de real por ação para 1,39 real por ação,

Provavelmente os resultados do terceiro trimestre estão levando a ação a superar o desempenho do mercado, segundo o Citi. Auxilia a empresa a combinação de real desvalorizado, vendas sazonais mais fortes no mercado doméstico, apesar de alguma formação de estoque no segundo trimestre, custos favoráveis para a nafta (um derivado do petróleo usado como matéria-prima na indústria petroquímica), devido ao preço médio de três meses da Braskem com a Petrobras e um trimestre completo de incentivos fiscais sobre matérias-primas e o último com tarifas de importação mais elevadas.

Apesar das perspectivas ruins para os diferenciais dos polímeros, o Citi vê o benefício de incentivos fiscais e desvalorização cambial no Brasil. A posição de liderança da Braskem na região protegeria a empresa da pressão sobre os preços e levaria a um crescimento na comparação ano-a-ano, segundo o relatório.

Embora o Citi não veja mudanças na política de distribuição da empresa, o banco acredita que a implementação da contabilidade de hedge, combinada com os benefícios fiscais oferecidosrecentemente, deve levar a expectativas de pagamento perene de dividendos por parte da Braskem.

O Citi destaca ainda alguns riscos para suas estimativas para a Braskem, como os preços elevados da nafta, uma desaceleração da demanda mundial, a renovação das tarifas de polietileno além e o câmbio e as taxas de juros. Embora a valorização da moeda seja negativa para as operações da Braskem, ela permite a obtenção de lucro não recorrente com ganhos cambiais sobre a dívida. A alavancagem da Braskem também torna a empresa suscetível a perdas, caso as taxas de juro continuem a subir no país, segundo o Citi.

São Paulo – O Citi elevou o preço-alvo da ação da Braskem a 20,00 reais, o que indica uma expectativa de valorização de 17% do preço do papel. No acumulado do ano, a Braskem registra alta de 33% - ante queda de 18,56% do Ibovespa no período.

O Citi, em relatório assinado pelos analistas Pedro Medeiros e Fernando Valle, afirma ver uma performance superior à do mercado depois dos resultados trimestrais recordes, devido principalmente aos incentivos fiscais e ao câmbio.

O banco ajustou também suas projeções de lucro por ação para 2013 e 2014, “para refletir as novas premissas macroeconômicas e de preços das commodities”, segundo relatório. A projeção para esse ano passou de 1,12 real por ação para 1,00 real por ação. Para 2014, a projeção passou de 0,82 centavos de real por ação para 1,39 real por ação,

Provavelmente os resultados do terceiro trimestre estão levando a ação a superar o desempenho do mercado, segundo o Citi. Auxilia a empresa a combinação de real desvalorizado, vendas sazonais mais fortes no mercado doméstico, apesar de alguma formação de estoque no segundo trimestre, custos favoráveis para a nafta (um derivado do petróleo usado como matéria-prima na indústria petroquímica), devido ao preço médio de três meses da Braskem com a Petrobras e um trimestre completo de incentivos fiscais sobre matérias-primas e o último com tarifas de importação mais elevadas.

Apesar das perspectivas ruins para os diferenciais dos polímeros, o Citi vê o benefício de incentivos fiscais e desvalorização cambial no Brasil. A posição de liderança da Braskem na região protegeria a empresa da pressão sobre os preços e levaria a um crescimento na comparação ano-a-ano, segundo o relatório.

Embora o Citi não veja mudanças na política de distribuição da empresa, o banco acredita que a implementação da contabilidade de hedge, combinada com os benefícios fiscais oferecidosrecentemente, deve levar a expectativas de pagamento perene de dividendos por parte da Braskem.

O Citi destaca ainda alguns riscos para suas estimativas para a Braskem, como os preços elevados da nafta, uma desaceleração da demanda mundial, a renovação das tarifas de polietileno além e o câmbio e as taxas de juros. Embora a valorização da moeda seja negativa para as operações da Braskem, ela permite a obtenção de lucro não recorrente com ganhos cambiais sobre a dívida. A alavancagem da Braskem também torna a empresa suscetível a perdas, caso as taxas de juro continuem a subir no país, segundo o Citi.

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