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China surpreende e salva os mercados nesta segunda-feira

País estaria em conversas para comprar títulos da Itália, diz Financial Times

Rua Wangfujing, em Pequim (Cameron Spencer/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 17h54.

São Paulo – As bolsas em todo o mundo reduziram as fortes perdas vistas no pregão desta segunda-feira após o jornal Financial Times divulgar em seu site que a China está em conversas com o governo italiano para realizar “significantes” compras de títulos do país europeu.

O Ibovespa, que chegou a cair 2,6% ao longo do dia, terminou com uma pequena baixa de 0,17%, aos 55.685 pontos. Nos EUA, os principais índices do país inverteram a direção e encerraram o dia com valorização. O índice Dow Jones subiu 0,63% após recuar 2%.

Segundo o FT, Lou Jiwei, o chairman do China Investment Corp, um dos maiores fundos soberanos do mundo, foi à Roma na semana passada para conversar com Giulio Tremonti, ministro das finanças da Itália, e a Cassa Depositi e Prestiti, uma entidade controlada pelo governo aberta para os investidores estrangeiros.

A possibilidade de que a China participe mais ativamente do financiamento público da Itália pode servir como um alívio para o país, que depende hoje do nada bom humor dos mercados financeiros. A Itália foi ao mercado nesta segunda-feira para captar 11,5 bilhões de euros, mas viu uma demanda mais fraca e um juro mais alto do que a última captação feita pelo país.

Europa

A notícia sobre a aproximação da Itália com a China veio após o fechamento dos mercados europeus, que terminaram o dia em forte desvalorização. Na Alemanha, o índice DAX 30 terminou com baixa de 2,3%. Na França, o CAC 40 despencou 4% com o medo de um contágio de um possível calote da Grécia e da Itália sobre os bancos do país.

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O Ibovespa, que chegou a cair 2,6% ao longo do dia, terminou com uma pequena baixa de 0,17%, aos 55.685 pontos. Nos EUA, os principais índices do país inverteram a direção e encerraram o dia com valorização. O índice Dow Jones subiu 0,63% após recuar 2%.

Segundo o FT, Lou Jiwei, o chairman do China Investment Corp, um dos maiores fundos soberanos do mundo, foi à Roma na semana passada para conversar com Giulio Tremonti, ministro das finanças da Itália, e a Cassa Depositi e Prestiti, uma entidade controlada pelo governo aberta para os investidores estrangeiros.

A possibilidade de que a China participe mais ativamente do financiamento público da Itália pode servir como um alívio para o país, que depende hoje do nada bom humor dos mercados financeiros. A Itália foi ao mercado nesta segunda-feira para captar 11,5 bilhões de euros, mas viu uma demanda mais fraca e um juro mais alto do que a última captação feita pelo país.

Europa

A notícia sobre a aproximação da Itália com a China veio após o fechamento dos mercados europeus, que terminaram o dia em forte desvalorização. Na Alemanha, o índice DAX 30 terminou com baixa de 2,3%. Na França, o CAC 40 despencou 4% com o medo de um contágio de um possível calote da Grécia e da Itália sobre os bancos do país.

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