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CDS argentino salta 300 pontos-base após declaração de Fernández sobre FMI

Fernández, candidato que venceu as eleições primárias, disse que irá renegociar os termos de pagamento do empréstimo do FMI

Candidato de oposição à presidência da Argentina, Alberto Fernández
13/08/2019
 REUTERS/Agustin Marcarian (Agustin Marcarian/Reuters)

Candidato de oposição à presidência da Argentina, Alberto Fernández 13/08/2019 REUTERS/Agustin Marcarian (Agustin Marcarian/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de agosto de 2019 às 11h28.

Última atualização em 19 de agosto de 2019 às 12h10.

Londres — O custo de garantia contra a exposição à dívida soberana da Argentina subiu nesta segunda-feira, depois que o candidato de oposição, Alberto Fernández, disse que o país terá dificuldades sob as condições atuais de pagar o empréstimo feito com o Fundo Monetário Internacional.

Os credit default swaps (CDS) de cinco anos da Argentina estavam, de acordo com IHS Markit, em 2.669 pontos básicos, subindo 319 pontos em relação ao nível de fechamento da sexta-feira, de 2.350 pontos básicos. Os cálculos de Markit, baseados no preço de fechamento de sexta-feira, indicam 77% de probabilidade de um default soberano dentro dos próximos cinco anos.

Fernández, o candidato favorito para vencer as eleições em outubro, disse que irá renegociar os termos de pagamento do empréstimo, de acordo com uma entrevista publicada no domingo pelo jornal Clarín.

A Argentina assinou um acordo de empréstimo com o FMI em meados de 2018 de 57 bilhões de dólares. O acordo foi supervisionado pelo presidente Mauricio Macri, que perdeu para Fernández nas eleições primárias em 11 de agosto.

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