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Cautela deve predominar no mercado de dólar

O dólar abriu em queda ante o real nesta quarta-feira, mas no mercado futuro, a moeda americana para outubro abriu em leve alta

Dólar: a moeda subia ante à maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 11h45.

São Paulo - Contrariando o movimento observado no exterior em relação às moedas emergentes de um modo geral, o dólar abriu em queda ante o real nesta quarta-feira, 18. No mercado futuro, o dólar para outubro abriu em leve alta, mas virou e também opera em queda. Um operador comentou que essa queda pode ser atribuída aos leilões programados do BC.

"Por mais que seja programado, são US$ 500 milhões que entram no mercado e isso ajuda", disse. Segundo ele, após o leilão, é possível que a moeda americana se acomode mais perto da estabilidade, refletindo a cautela antes do fim da reunião do Federal Reserve.

Na agenda dos EUA, o dado de construção de moradias veio fraco, mostrando alta de 0,9% em agosto, ante previsão de alta de 2,1%. Já as permissões para novas obras caíram 3,8%, bem mais do que a queda de 0,4% esperada por analistas.

Assim que saiu o dado americano, o dólar à vista no balcão acentuou a queda, para a mínima de R$ 2,2450 (-0,62%). Às 9h36, a moeda americana caía 0,49%, a R$ 2,2480. O dólar futuro caía 0,40%, a R$ 2,2540.

O dólar subia ante à maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities: dólar australiano (+0,08%); dólar canadense (+0,12%); dólar neozelandês (+0,24%); rupia indiana (+0,03%); lira turca (-0,05%); rand sul-africano (+0,38%); peso mexicano (+0,14%); rublo russo (+0,17%); rupia indonésia (+0,04%).

Na terça-feira, 17, o dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,79%, a R$ 2,2590, o menor patamar de fechamento desde 26 de julho de 2013 (R$ 2,2550). No mercado futuro, a moeda para outubro fechou em baixa de 1,27%, a R$ 2,2630.

O que os investidores querem saber é quando o Fed começará a enxugar a liquidez dos mercados, por meio da redução de compras de ativos, que desde o final do ano passado são de US$ 85 bilhões mensais.

"O consenso parece ser de (redução) de US$ 15 bilhões, dividida entre US$ 10 bilhões a menos em Treasuries e US$ 5 bilhões a menos em MBS", afirmam economistas do Brown Brothers Harriman, de Nova York, em nota a cliente divulgada hoje. MBS ou Mortgage-backed Securities são ativos lastreados em hipotecas.

Às 15 horas (pelo horário de Brasília), o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) divulga o comunicado da reunião, em seguida, as projeções para a economia e, às 15h30, o presidente do BC americano, Ben Bernanke, concede entrevista coletiva.

Horas antes, às 11h45, o presidente dos EUA, Barack Obama, faz discurso na associação empresarial conhecida como Business Roundtable. No Brasil, a agenda também está cheia, mas menos poder de mexer com o mercado de câmbio do que a dos EUA, com exceção dos números semanais de fluxo cambial, que saem às 12h30.

Entre o que já foi divulgado esta manhã, o IPC-Fipe subiu 0,16% na segunda leitura do mês, de avanço de 0,21% na prévia e de alta de 0,17% na mesma prévia de agosto, ficando perto do piso do intervalo das previsões (de 0,15% a 0,26%) e abaixo da mediana (0,23%). O IGP-M subiu 1,36% na segunda prévia de setembro, ante alta de 0,11% na prévia anterior e acima do intervalo das previsões (+1,05% a +1,30%).

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São Paulo - Contrariando o movimento observado no exterior em relação às moedas emergentes de um modo geral, o dólar abriu em queda ante o real nesta quarta-feira, 18. No mercado futuro, o dólar para outubro abriu em leve alta, mas virou e também opera em queda. Um operador comentou que essa queda pode ser atribuída aos leilões programados do BC.

"Por mais que seja programado, são US$ 500 milhões que entram no mercado e isso ajuda", disse. Segundo ele, após o leilão, é possível que a moeda americana se acomode mais perto da estabilidade, refletindo a cautela antes do fim da reunião do Federal Reserve.

Na agenda dos EUA, o dado de construção de moradias veio fraco, mostrando alta de 0,9% em agosto, ante previsão de alta de 2,1%. Já as permissões para novas obras caíram 3,8%, bem mais do que a queda de 0,4% esperada por analistas.

Assim que saiu o dado americano, o dólar à vista no balcão acentuou a queda, para a mínima de R$ 2,2450 (-0,62%). Às 9h36, a moeda americana caía 0,49%, a R$ 2,2480. O dólar futuro caía 0,40%, a R$ 2,2540.

O dólar subia ante à maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities: dólar australiano (+0,08%); dólar canadense (+0,12%); dólar neozelandês (+0,24%); rupia indiana (+0,03%); lira turca (-0,05%); rand sul-africano (+0,38%); peso mexicano (+0,14%); rublo russo (+0,17%); rupia indonésia (+0,04%).

Na terça-feira, 17, o dólar à vista no balcão fechou em queda de 0,79%, a R$ 2,2590, o menor patamar de fechamento desde 26 de julho de 2013 (R$ 2,2550). No mercado futuro, a moeda para outubro fechou em baixa de 1,27%, a R$ 2,2630.

O que os investidores querem saber é quando o Fed começará a enxugar a liquidez dos mercados, por meio da redução de compras de ativos, que desde o final do ano passado são de US$ 85 bilhões mensais.

"O consenso parece ser de (redução) de US$ 15 bilhões, dividida entre US$ 10 bilhões a menos em Treasuries e US$ 5 bilhões a menos em MBS", afirmam economistas do Brown Brothers Harriman, de Nova York, em nota a cliente divulgada hoje. MBS ou Mortgage-backed Securities são ativos lastreados em hipotecas.

Às 15 horas (pelo horário de Brasília), o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) divulga o comunicado da reunião, em seguida, as projeções para a economia e, às 15h30, o presidente do BC americano, Ben Bernanke, concede entrevista coletiva.

Horas antes, às 11h45, o presidente dos EUA, Barack Obama, faz discurso na associação empresarial conhecida como Business Roundtable. No Brasil, a agenda também está cheia, mas menos poder de mexer com o mercado de câmbio do que a dos EUA, com exceção dos números semanais de fluxo cambial, que saem às 12h30.

Entre o que já foi divulgado esta manhã, o IPC-Fipe subiu 0,16% na segunda leitura do mês, de avanço de 0,21% na prévia e de alta de 0,17% na mesma prévia de agosto, ficando perto do piso do intervalo das previsões (de 0,15% a 0,26%) e abaixo da mediana (0,23%). O IGP-M subiu 1,36% na segunda prévia de setembro, ante alta de 0,11% na prévia anterior e acima do intervalo das previsões (+1,05% a +1,30%).

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