Cautela com eleições não evita ganho de bolsas europeias
A cautela permeou os negócios antes da conclusão das eleições para o Parlamento Europeu e da votação presidencial na Ucrânia, ambas previstas para o domingo
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2014 às 15h39.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, 23, após uma sessão relativamente volátil, favorecidas por elevações de ratings soberanos e dados positivos do setor imobiliário dos Estados Unidos.
A cautela, porém, permeou os negócios antes da conclusão das eleições para o Parlamento Europeu e da votação presidencial na Ucrânia, ambas previstas para o domingo, 25.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganho de 0,22%, a 341,76 pontos, ampliando a valorização na semana a 0,8%. Com isso, o Stoxx 600 avançou pela sexta semana consecutiva.
O dia nos mercados acionários na Europa começou com a notícia de que a Standard & Poor's elevou a nota da Espanha, de BBB- para BBB, enquanto a Fitch melhorou sua avaliação da Grécia, de B- para B, ambos com perspectiva estável.
Por outro lado, o índice de sentimento das empresas da Alemanha, calculado pelo instituto Ifo, decepcionou ao cair de 111,2 em abril para 110,4 em maio. A leitura ficou abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que apostavam em acomodação para 111,0.
Além disso, pesaram as incertezas com as eleições para o Parlamento Europeu e para a escolha do novo presidente da Ucrânia.
Na Europa, há temores de que o Parlamento ganhe muitos representantes contrários ao euro. Já na Ucrânia, o receio é de que a eleição presidencial seja um gatilho para a escalada da violência.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tentou amenizar as tensões ao dizer mais cedo que respeitará a decisão da eleição ucraniana.
Contudo, um indicador de vendas de imóveis dos EUA veio melhor do que o esperado e contribuiu para o fechamento positivo da maioria das bolsas europeias.
Em abril, as vendas de moradias novas na maior economia do mundo subiram 6,4%, para 433 mil unidades, ante uma estimativa de acréscimo para 420 mil.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,48%, a 9.768,01 pontos, com ajuda das concessionárias E.ON (+1,6%) e RWE (+1,8%). O CAC 40, das ações mais negociadas em Paris, subiu 0,33%, a 4.493,15 pontos.
Em Madri, a alta do índice IBEX 35 foi de 0,36%, a 10.558,90 pontos. Na Itália, o FTSE Mib, dos papéis mais líquidos na Bolsa de Milão, saltou 1,83%, a 20.745,96 pontos, com destaque para bancos como Monte dei Paschi di Siena (+5,9%), Intesa Sanpaolo e UniCredit (ambos com ganhos de 2,1%) e Ubi Banca (+4,2%).
Em Lisboa, o índice PSI 20 terminou o dia com alta de 0,58%, a 6.917,73 pontos. A exceção desta sexta foi Londres, cujo índice FTSE 100 mostrou queda marginal de 0,07%, a 6.815,75 pontos. Na segunda-feira, 26, o mercado inglês não vai operar devido a um feriado bancário.
Ao longo da semana, Frankfurt garantiu valorização de 1,44%, Paris subiu 0,83% e Madri avançou 0,77%, enquanto Milão e Lisboa tiveram ganhos de 0,51% e 0,29%, respectivamente. Londres, por outro lado, recuou 0,58%.
São Paulo - As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, 23, após uma sessão relativamente volátil, favorecidas por elevações de ratings soberanos e dados positivos do setor imobiliário dos Estados Unidos.
A cautela, porém, permeou os negócios antes da conclusão das eleições para o Parlamento Europeu e da votação presidencial na Ucrânia, ambas previstas para o domingo, 25.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia com ganho de 0,22%, a 341,76 pontos, ampliando a valorização na semana a 0,8%. Com isso, o Stoxx 600 avançou pela sexta semana consecutiva.
O dia nos mercados acionários na Europa começou com a notícia de que a Standard & Poor's elevou a nota da Espanha, de BBB- para BBB, enquanto a Fitch melhorou sua avaliação da Grécia, de B- para B, ambos com perspectiva estável.
Por outro lado, o índice de sentimento das empresas da Alemanha, calculado pelo instituto Ifo, decepcionou ao cair de 111,2 em abril para 110,4 em maio. A leitura ficou abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que apostavam em acomodação para 111,0.
Além disso, pesaram as incertezas com as eleições para o Parlamento Europeu e para a escolha do novo presidente da Ucrânia.
Na Europa, há temores de que o Parlamento ganhe muitos representantes contrários ao euro. Já na Ucrânia, o receio é de que a eleição presidencial seja um gatilho para a escalada da violência.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tentou amenizar as tensões ao dizer mais cedo que respeitará a decisão da eleição ucraniana.
Contudo, um indicador de vendas de imóveis dos EUA veio melhor do que o esperado e contribuiu para o fechamento positivo da maioria das bolsas europeias.
Em abril, as vendas de moradias novas na maior economia do mundo subiram 6,4%, para 433 mil unidades, ante uma estimativa de acréscimo para 420 mil.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,48%, a 9.768,01 pontos, com ajuda das concessionárias E.ON (+1,6%) e RWE (+1,8%). O CAC 40, das ações mais negociadas em Paris, subiu 0,33%, a 4.493,15 pontos.
Em Madri, a alta do índice IBEX 35 foi de 0,36%, a 10.558,90 pontos. Na Itália, o FTSE Mib, dos papéis mais líquidos na Bolsa de Milão, saltou 1,83%, a 20.745,96 pontos, com destaque para bancos como Monte dei Paschi di Siena (+5,9%), Intesa Sanpaolo e UniCredit (ambos com ganhos de 2,1%) e Ubi Banca (+4,2%).
Em Lisboa, o índice PSI 20 terminou o dia com alta de 0,58%, a 6.917,73 pontos. A exceção desta sexta foi Londres, cujo índice FTSE 100 mostrou queda marginal de 0,07%, a 6.815,75 pontos. Na segunda-feira, 26, o mercado inglês não vai operar devido a um feriado bancário.
Ao longo da semana, Frankfurt garantiu valorização de 1,44%, Paris subiu 0,83% e Madri avançou 0,77%, enquanto Milão e Lisboa tiveram ganhos de 0,51% e 0,29%, respectivamente. Londres, por outro lado, recuou 0,58%.