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Casas Bahia sobe 19% na bolsa após reverter prejuízo no segundo trimestre

Investidores repercutem melhora da lucratividade com o plano de reestruturação da empresa

Casas Bahia: mercado repercute bom dados do balanço divulgado na véspera (Germano Lüders/Exame)
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 8 de agosto de 2024 às 12h02.

Última atualização em 8 de agosto de 2024 às 13h46.

As ações da Casas Bahia (BHIA3) operavam em alta de19,89% na manhã desta quinta-feira. Por volta das 12h, os papéis eram negociados R$ 5,12. Os investidores repercutem o resultado apresentado pela varejista na noite de ontem, 7.

A companhia teve lucro líquido de R$ 37 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo as perdas de R$ 492 milhões, registradas no mesmo período do ano anterior.  O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado da companhia foi de R$ 452 milhões, uma queda de 3,5%, porém uma margem Ebitda 0,7 ponto porcentual maior, em 7%. A receita líquida da varejista teve queda de 13,5% e ficou em R$ 6,479 bilhões.

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Em relatório divulgado, os analistas do Citi destacaram que a companhia apresentou uma melhora na lucratividade refletindo o projeto de turnaround adotado pela empresa, como redução de estoque, fechamento de lojas, cortes de despesas, entre outros.

"Excluindo efeitos pontuais, a empresa apresentou prejuízo dada a queda nas vendas, desalavancagem operacional e altas despesas financeiras recorrentes." ACasas Bahia teve queda de 13,5%, R$ 6,48 bilhões. O lucro bruto caiu 8,8% (R$ 1,99 bilhão), no entanto, conseguiu melhorar em 1,5 ponto percentual a margem, que chegou a 30,7%.

Em entrevista ao Exame Insight, Renato Franklin, CEO da Casas Bahia, apontou que o plano de reestruturação trouxe resultados para a varejista. “Estamos cientes de que ainda tem muita coisa para fazermos. Mas os números mostram que temos antecipação de algumas entregas. Ganhamos tempo para trabalhar.” Em abril, a companhia entrou com o pedido de recuperação extrajudicial , que permitiu estender o prazo de vencimentos para os próximos seis anos e preservou R$ 4 bilhões em caixa.

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