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CÂMBIO-Dólar sobe no exterior, com redução de posições vendidas

Por Tamawa Desai LONDRES, 27 de outubro (Reuters) - O dólar subia nesta quarta-feira, com a especulação de que os estímulos do Federal Reserve serão graduais levando os investodores a liquidar parte das posições vendidas na moeda norte-americana. O dólar atingiu a máxima em duas semanas frente ao iene e o auge em uma semana […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2010 às 09h45.

Por Tamawa Desai

LONDRES, 27 de outubro (Reuters) - O dólar subia nesta
quarta-feira, com a especulação de que os estímulos do Federal
Reserve serão graduais levando os investodores a liquidar parte
das posições vendidas na moeda norte-americana.

O dólar atingiu a máxima em duas semanas frente ao iene e o
auge em uma semana frente ao euro, que também era abatido pela
notícia de que os bancos europeus tomaram mais fundos que o
esperado nas operações de refinanciamento do Banco Central
Europeu (BCE). O dólar também se valorizava ante o franco suíço
e o dólar australiano.

De acordo com o Wall Street Journal, o Fed fará compras de
bônus no valor de poucas centenas de bilhões de dólares durante
alguns meses. Isso se compara à previsão de investidores para
um compromisso inicial de pelo menos 500 bilhões de dólares.

Em uma pesquisa da Reuters, as projeções para o tamanho do
"quantitative easing" que será adotado na reunião de 2 e 3 de
novembro do Fed variaram entre 500 bilhões e 1,5 trilhão de
dólares.

"As expectativas diminuíram de que o Fed seja mais
agressivo", disse Lee Hardman, economista do Bank of
Tokyo-Mitsubishi UFJ, acrescentando que o euro pode cair de
volta a 1,35 dólar nos próximos dois meses.

Às 10h42 (horário de Brasília), o euro valia 1,3805 dólar
, depois de cair a 1,3772.

Em relação a uma cesta de moedas , o dólar subia 0,3
por cento. O divisa também era apoiada pela alta dos
rendimentos dos títulos do Tesouro do EUA, com o rendimento
referencial de 10 anos atingindo máximas em um mês,
acima de 2,6 por cento.

Mas alguns disseram que a recuperação do dólar pode ser
limitada.

"Não há um grande risco negativo potencial (para o euro),
já que o Fed está adotando uma política monetária mais
afrouxada, enquanto a direção do Banco Central Europeu parece
ser oposta", disse Roberto Mialich, estrategista de câmbio do
Unicredit em Milão.

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Por Tamawa Desai

LONDRES, 27 de outubro (Reuters) - O dólar subia nesta
quarta-feira, com a especulação de que os estímulos do Federal
Reserve serão graduais levando os investodores a liquidar parte
das posições vendidas na moeda norte-americana.

O dólar atingiu a máxima em duas semanas frente ao iene e o
auge em uma semana frente ao euro, que também era abatido pela
notícia de que os bancos europeus tomaram mais fundos que o
esperado nas operações de refinanciamento do Banco Central
Europeu (BCE). O dólar também se valorizava ante o franco suíço
e o dólar australiano.

De acordo com o Wall Street Journal, o Fed fará compras de
bônus no valor de poucas centenas de bilhões de dólares durante
alguns meses. Isso se compara à previsão de investidores para
um compromisso inicial de pelo menos 500 bilhões de dólares.

Em uma pesquisa da Reuters, as projeções para o tamanho do
"quantitative easing" que será adotado na reunião de 2 e 3 de
novembro do Fed variaram entre 500 bilhões e 1,5 trilhão de
dólares.

"As expectativas diminuíram de que o Fed seja mais
agressivo", disse Lee Hardman, economista do Bank of
Tokyo-Mitsubishi UFJ, acrescentando que o euro pode cair de
volta a 1,35 dólar nos próximos dois meses.

Às 10h42 (horário de Brasília), o euro valia 1,3805 dólar
, depois de cair a 1,3772.

Em relação a uma cesta de moedas , o dólar subia 0,3
por cento. O divisa também era apoiada pela alta dos
rendimentos dos títulos do Tesouro do EUA, com o rendimento
referencial de 10 anos atingindo máximas em um mês,
acima de 2,6 por cento.

Mas alguns disseram que a recuperação do dólar pode ser
limitada.

"Não há um grande risco negativo potencial (para o euro),
já que o Fed está adotando uma política monetária mais
afrouxada, enquanto a direção do Banco Central Europeu parece
ser oposta", disse Roberto Mialich, estrategista de câmbio do
Unicredit em Milão.

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