CÂMBIO-Dólar beira R$1,700 após Fed e mercado monitora governo

SÃO PAULO, 22 de setembro (Reuters) - O dólar se aproximava
do patamar de 1,700 real nesta quarta-feira, em linha com a
desvalorização da moeda norte-americana em todo o mundo após a
reunião do Federal Reserve, na véspera.

Às 10h35, o dólar caía 0,52 por cento, a 1,709 real.
No exterior, a moeda dos Estados Unidos recuava 1,1 por cento
ante uma cesta com as principais divisas , e o euro
subia mais de 1 por cento, acima de 1,34 dólar.

Na terça-feira, o banco central norte-americano reconheceu
que a inflação está um pouco abaixo dos níveis coerentes com um
quadro de estabilidade de preços e garantiu ter meios para
estimular a economia, se necessário [ID:nN21173658].

"(Há) uma preocupação geral de que a tendência de
diminuição da inflação possa se fortalecer, aumentando o risco
de que se instale uma dinâmica de deflação muito indesejável
(nos EUA)", avaliou Camilla Sutton, estrategista da Scotia
Capital.

A queda do dólar pressiona vários países que interviram
recentemente no mercado de câmbio para frear a valorização de
suas moedas, como o Japão e o Brasil. Aqui, a tendência de
baixa do dólar é fortalecida ainda pelo expressivo fluxo de
dólares para a capitalização da Petrobras , que já
contribuiu para que a entrada de moeda superasse 11 bilhões de
dólares neste mês.

"Podemos ter novidades", afirmou o operador Marcelo
Oliveira, da corretora BGC Liquidez, sobre a expectativa de
vários profissionais de mercado a respeito de novas medidas do
governo para tentar conter a queda do dólar.

O Banco Central tem comprado dólares em dois leilões por
dia, desde o dia 8. O Ministério da Fazenda ameaça ainda usar o
Fundo Soberano para enxugar o excesso de moeda no mercado à
vista, e profissionais de mercado não descartam uma possível
oferta de swap cambial reverso, diante das posições vendidas de
mais de 14 bilhões de dólares dos investidores estrangeiros no
mercado futuro [ID:nN22214580].

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)

SÃO PAULO, 22 de setembro (Reuters) - O dólar se aproximava
do patamar de 1,700 real nesta quarta-feira, em linha com a
desvalorização da moeda norte-americana em todo o mundo após a
reunião do Federal Reserve, na véspera.

Às 10h35, o dólar caía 0,52 por cento, a 1,709 real.
No exterior, a moeda dos Estados Unidos recuava 1,1 por cento
ante uma cesta com as principais divisas , e o euro
subia mais de 1 por cento, acima de 1,34 dólar.

Na terça-feira, o banco central norte-americano reconheceu
que a inflação está um pouco abaixo dos níveis coerentes com um
quadro de estabilidade de preços e garantiu ter meios para
estimular a economia, se necessário [ID:nN21173658].

"(Há) uma preocupação geral de que a tendência de
diminuição da inflação possa se fortalecer, aumentando o risco
de que se instale uma dinâmica de deflação muito indesejável
(nos EUA)", avaliou Camilla Sutton, estrategista da Scotia
Capital.

A queda do dólar pressiona vários países que interviram
recentemente no mercado de câmbio para frear a valorização de
suas moedas, como o Japão e o Brasil. Aqui, a tendência de
baixa do dólar é fortalecida ainda pelo expressivo fluxo de
dólares para a capitalização da Petrobras , que já
contribuiu para que a entrada de moeda superasse 11 bilhões de
dólares neste mês.

"Podemos ter novidades", afirmou o operador Marcelo
Oliveira, da corretora BGC Liquidez, sobre a expectativa de
vários profissionais de mercado a respeito de novas medidas do
governo para tentar conter a queda do dólar.

O Banco Central tem comprado dólares em dois leilões por
dia, desde o dia 8. O Ministério da Fazenda ameaça ainda usar o
Fundo Soberano para enxugar o excesso de moeda no mercado à
vista, e profissionais de mercado não descartam uma possível
oferta de swap cambial reverso, diante das posições vendidas de
mais de 14 bilhões de dólares dos investidores estrangeiros no
mercado futuro [ID:nN22214580].

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Daniela Machado)