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CÂMBIO-Após sessão volátil, dólar fecha estável

Por Silvio Cascione SÃO PAULO, 9 de novembro (Reuters) - O dólar fechou estável nesta terça-feira, depois de uma sessão volátil e ainda atrelada ao mercado externo antes da reunião do G20. A moeda norte-americana fechou a 1,699 real. No mês, o dólar tem desvalorização de 0,23 por cento e, no ano, queda de 2,52 […]

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 15h43.

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 9 de novembro (Reuters) - O dólar fechou estável
nesta terça-feira, depois de uma sessão volátil e ainda
atrelada ao mercado externo antes da reunião do G20.

A moeda norte-americana fechou a 1,699 real.

No mês, o dólar tem desvalorização de 0,23 por cento e, no
ano, queda de 2,52 por cento.

"O dólar reagiu 90 por cento ao exterior e 10 por cento por
alguma expectativa aqui dentro", disse o operador de câmbio de
uma corretora local, que preferiu não ser identificado. "Todas
as moedas, o euro principalmente, estão com uma volatilidade
fora do normal", acrescentou.

A moeda comum tinha queda de 0,6 por cento e se
afastava de 1,40 dólar às 16h30, no terceiro dia de baixa em
meio ao retorno das preocupações com os problemas fiscais em
países europeus, com o Portugal, Irlanda e Grécia.

O principal foco das expectativas é com a reunião de cúpula
do G20, entre quinta e sexta-feira. China, Estados Unidos,
Europa e países emergentes têm disparado críticas uns aos
outros sobre a condução de políticas monetárias e cambiais,
alertando para a desvalorização das moedas como mecanismo
dissimulado para fortalecer as exportações.

Apesar da ansiedade, os investidores são céticos com a
possibilidade de medidas concretas em âmbito global logo após a
reunião. "Uma eventual sinalização é o (cenário) mais otimista
que pode sair", disse o operador.

No Brasil, o mercado ainda trabalha com a previsão de que,
dependendo do resultado do G20, novas medidas podem ser
anunciadas a partir da semana que vem para frear a valorização
do real. Por isso, e também pela incerteza sobre a equipe
econômica do governo de Dilma Rousseff, o real tende a ter um
desempenho pior que outras moedas emergentes, como o peso
mexicano, afirmou Flavia Cattan-Naslauski, do RBS Securities.

Sobre o fluxo de dólares, que supera 24 bilhões de dólares
no ano, as notícias indicam a continuidade da entrada de
capitais no país. De acordo com o IFR, serviço de informações
financeiras da Thomson Reuters, a demanda pelos bônus de 10
anos de uma subsidiária da Odebrecht já é duas vezes maior que
a oferta de 1,5 bilhão de dólares.

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