B2W leva o maior tombo do Ibovespa no ano; Cielo foi a que mais valorizou
IEE, que mede o desempenho companhias do setor elétrico, foi o índice que mais subiu em 2011
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 14h18.
São Paulo – Ora fraco, ora volátil e na maioria das vezes refém do pessimismo vindo da crise financeira internacional. O Ibovespa se despede de 2011 deixando para trás uma queda de 18,11%, o segundo pior desempenho em 10 anos.
Em meio a tanta aversão ao risco, os investidores buscaram se proteger, optando por setores mais defensivos na bolsa brasileira. Esse comportamento rendeu ao IEE, índice que reflete o desempenho de companhias do setor elétrico, uma valorização de 19,71%, a maior alta dentre os índices da bolsa em 2011.
A pior performance do ano dentre os índices ficou para o IMOB, a carteira referenciada pelas empresas do setor imobiliário, que despencou 27,75% no período. As ações ordinárias da Gafisa ( GFSA3 ) foram as que mais perderam valor de mercado neste índice, com uma queda de 64,94% no ano.
Maior queda de 2011
Com uma desvalorização de 71,06% no ano, as ações ordinárias da B2W ( BTOW3 ) deixaram muitos acionistas de cabelo em pé em 2011 e assumem a lanterna do Ibovespa.
Dona de sites como o Submarino e Americanas.com, a B2W enfrentou grandes dificuldades neste ano, principalmente com seu departamento de logística. Os problemas fizeram os números da companhia fossem seriamente afetados. No terceiro trimestre, por exemplo, a empresa reverteu o lucro líquido de 15,9 milhões de reais no terceiro trimestre do ano passado e registrou um prejuízo de 37,9 milhões entre julho e setembro deste ano.
Uma liminar da justiça chegou a proibir a Americanas.com de vender produtos no estado do Rio de Janeiro em maio depois que 20.000 consumidores reclamaram atrasos nas entregas. A proibição foi suspensa em junho.
“O valor da empresa está desaparecendo, pois o modelo de negócio está entrando em colapso”, escreveu o analista Francisco Chevez, do HSBC, em um relatório no final deste ano. Em 2012, a B2W tem a missão de convencer o mercado de que o pior ficou mesmo no passado.
Confira abaixo o desempenho das ações ordinárias da B2W em 1 ano:
Maior alta de 2011
Durante boa parte do ano a concorrência foi a principal vilã no caminho da Cielo ( CIEL3 ), mas não impediu a empresa de conquistar o topo de valorização do Ibovespa em 2011, com uma alta de 53,39%.
O acirramento da disputa com Redecard ( RDCD3 ) para conquistar espaço no mercado fez com que investidores reduzissem sua exposição em ambas empresas, fazendo os papéis da Cielo derreterem 23% de 3 de janeiro a 9 de fevereiro de 2011.
Mais tarde, alguns analistas destacavam em seus relatórios que os desafios da concorrência já estavam embutidos no preço dos papéis. A equipe de pesquisa do Banco Fator destacou no primeiro semestre que investir em Cielo seria melhor do que em Redecard pelos seguintes fatores: maior capilaridade de rede, sobretudo em regiões com maior potencial de crescimento; expectativa de expansão nas receitas de pré-pagamento; mix de clientes; expectativa de início de operações da bandeira Elo; e elevado dividendo. Já o HSBC preferia a Redecard, destacando um maior potencial de alta para o papel e bons dividendos.
Vale lembrar que as ações ordinárias da Redecard ficaram com o segundo lugar no ranking de valorização deste ano dentre os papéis que compõe o Ibovespa, com ganhos de 49,20%.
Confira abaixo o desempenho das ações ordinárias da Cielo em 1 ano:
São Paulo – Ora fraco, ora volátil e na maioria das vezes refém do pessimismo vindo da crise financeira internacional. O Ibovespa se despede de 2011 deixando para trás uma queda de 18,11%, o segundo pior desempenho em 10 anos.
Em meio a tanta aversão ao risco, os investidores buscaram se proteger, optando por setores mais defensivos na bolsa brasileira. Esse comportamento rendeu ao IEE, índice que reflete o desempenho de companhias do setor elétrico, uma valorização de 19,71%, a maior alta dentre os índices da bolsa em 2011.
A pior performance do ano dentre os índices ficou para o IMOB, a carteira referenciada pelas empresas do setor imobiliário, que despencou 27,75% no período. As ações ordinárias da Gafisa ( GFSA3 ) foram as que mais perderam valor de mercado neste índice, com uma queda de 64,94% no ano.
Maior queda de 2011
Com uma desvalorização de 71,06% no ano, as ações ordinárias da B2W ( BTOW3 ) deixaram muitos acionistas de cabelo em pé em 2011 e assumem a lanterna do Ibovespa.
Dona de sites como o Submarino e Americanas.com, a B2W enfrentou grandes dificuldades neste ano, principalmente com seu departamento de logística. Os problemas fizeram os números da companhia fossem seriamente afetados. No terceiro trimestre, por exemplo, a empresa reverteu o lucro líquido de 15,9 milhões de reais no terceiro trimestre do ano passado e registrou um prejuízo de 37,9 milhões entre julho e setembro deste ano.
Uma liminar da justiça chegou a proibir a Americanas.com de vender produtos no estado do Rio de Janeiro em maio depois que 20.000 consumidores reclamaram atrasos nas entregas. A proibição foi suspensa em junho.
“O valor da empresa está desaparecendo, pois o modelo de negócio está entrando em colapso”, escreveu o analista Francisco Chevez, do HSBC, em um relatório no final deste ano. Em 2012, a B2W tem a missão de convencer o mercado de que o pior ficou mesmo no passado.
Confira abaixo o desempenho das ações ordinárias da B2W em 1 ano:
Maior alta de 2011
Durante boa parte do ano a concorrência foi a principal vilã no caminho da Cielo ( CIEL3 ), mas não impediu a empresa de conquistar o topo de valorização do Ibovespa em 2011, com uma alta de 53,39%.
O acirramento da disputa com Redecard ( RDCD3 ) para conquistar espaço no mercado fez com que investidores reduzissem sua exposição em ambas empresas, fazendo os papéis da Cielo derreterem 23% de 3 de janeiro a 9 de fevereiro de 2011.
Mais tarde, alguns analistas destacavam em seus relatórios que os desafios da concorrência já estavam embutidos no preço dos papéis. A equipe de pesquisa do Banco Fator destacou no primeiro semestre que investir em Cielo seria melhor do que em Redecard pelos seguintes fatores: maior capilaridade de rede, sobretudo em regiões com maior potencial de crescimento; expectativa de expansão nas receitas de pré-pagamento; mix de clientes; expectativa de início de operações da bandeira Elo; e elevado dividendo. Já o HSBC preferia a Redecard, destacando um maior potencial de alta para o papel e bons dividendos.
Vale lembrar que as ações ordinárias da Redecard ficaram com o segundo lugar no ranking de valorização deste ano dentre os papéis que compõe o Ibovespa, com ganhos de 49,20%.
Confira abaixo o desempenho das ações ordinárias da Cielo em 1 ano: