Exame Logo

Brasil e Uruguai terão comércio em moedas locais

Acordo entre Brasil e Uruguai irá permitir comércio entre os dois países usando as modas locais, em vez do dólar

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2014 às 13h56.

MONTEVIDÉU - Os governos do Uruguai e do Brasil assinaram um acordo que permitirá o comércio bilateral em moedas locais e substituirá as negociações em dólar entre os dois países a partir de 1º de dezembro, informou o banco central de Montevidéu.

O convênio foi assinado pelo presidente do Banco Central do Uruguai (BCU), Alberto Graña, e seu colega brasileiro, Alexandre Tombini, durante reunião dos chefes das autoridades monetárias da América do Sul realizada em Lima. "Tanto importador como exportador pagam e cobram em suas respectivas moedas. Os bancos centrais não assumem risco de crédito significativo com sua contraparte (exceto pela margem de contingência e semanal), nem risco de crédito com as entidades financeiras", explicou o BCU em comunicado.

Para os exportadores uruguaios, o mecanismo é positivo, apesar de considerarem que levará algum tempo para que tanto os empresários locais como os importadores brasileiros se adaptem.

Se atualmente um exportador vende diretamente em reais, a brecha entre compra e venda dessa moeda no mercado local é muito ampla e ele perde dinheiro, portanto, é necessário encontrar um mecanismo para melhorar essa situação, disse à Reuters o presidente da União de Exportadores do Uruguai, Álvaro Queijo.

"Quando alguém fala de compra e venda de dólares, as pontas estão muito mais próximas, não mais de 5 por cento, mas no caso da moeda brasileira essa brecha é de mais de 10 por cento e esperamos que isso seja solucionado rapidamente", completou Queijo. O sistema fechado por Uruguai e Brasil permitirá realizar, além das transações comerciais, o pagamento de aposentadorias e o envio de remessas.

Veja também

MONTEVIDÉU - Os governos do Uruguai e do Brasil assinaram um acordo que permitirá o comércio bilateral em moedas locais e substituirá as negociações em dólar entre os dois países a partir de 1º de dezembro, informou o banco central de Montevidéu.

O convênio foi assinado pelo presidente do Banco Central do Uruguai (BCU), Alberto Graña, e seu colega brasileiro, Alexandre Tombini, durante reunião dos chefes das autoridades monetárias da América do Sul realizada em Lima. "Tanto importador como exportador pagam e cobram em suas respectivas moedas. Os bancos centrais não assumem risco de crédito significativo com sua contraparte (exceto pela margem de contingência e semanal), nem risco de crédito com as entidades financeiras", explicou o BCU em comunicado.

Para os exportadores uruguaios, o mecanismo é positivo, apesar de considerarem que levará algum tempo para que tanto os empresários locais como os importadores brasileiros se adaptem.

Se atualmente um exportador vende diretamente em reais, a brecha entre compra e venda dessa moeda no mercado local é muito ampla e ele perde dinheiro, portanto, é necessário encontrar um mecanismo para melhorar essa situação, disse à Reuters o presidente da União de Exportadores do Uruguai, Álvaro Queijo.

"Quando alguém fala de compra e venda de dólares, as pontas estão muito mais próximas, não mais de 5 por cento, mas no caso da moeda brasileira essa brecha é de mais de 10 por cento e esperamos que isso seja solucionado rapidamente", completou Queijo. O sistema fechado por Uruguai e Brasil permitirá realizar, além das transações comerciais, o pagamento de aposentadorias e o envio de remessas.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaComércioMoedasUruguai

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame