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BR Distribuidora aumenta dividendos de 2019, que vão passar de RS 1 bilhão

Dividendo será distribuído aos acionistas sem atualização monetária, devendo ser pago até o último dia útil de 2020

BR Distribuidora: proposta da administração divulgada anteriormente pela BR previa dividendos no valor de 49,86 milhões de reais (Victor Moriyama/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de julho de 2020 às 10h12.

Última atualização em 29 de julho de 2020 às 10h13.

A BR Distribuidora informou que foi aprovada em assembleia geral uma proposta da acionista Petrobras que aumentou a distribuição de dividendos referentes ao exercício de 2019.

Em comunicado na noite de terça-feira, a BR disse que serão distribuídos 1,124 bilhão de reais em dividendos, equivalentes a 50,8% do lucro líquido ajustado, sendo 540,3 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) já declarados e 583,85 milhões de reais em dividendos.

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O dividendo será distribuído aos acionistas sem atualização monetária, devendo ser pago até o último dia útil de 2020, acrescentou a empresa.

A proposta da administração divulgada anteriormente pela BR previa dividendos no valor de 49,86 milhões de reais, com retenção de 533,98 milhões de reais para reserva especial de dividendos não distribuídos.

No comunicado, a BR disse que o CEO da companhia, Rafael Grisolia, "recebeu com tranquilidade a proposta feita pela Petrobras".

A proposta anterior de criação de reserva especial visava criar flexibilidade para pagamento de dividendos acima do mínimo obrigatório em momento adequado, bem como a preservação das condições financeiras de liquidez e alavancagem da companhia, ainda segundo o documento.

"Caso os índices de liquidez e alavancagem se deteriorem em função da imprevisibilidade que a humanidade passa com a Covid-19, a administração, dentro de seus deveres fiduciários, prontamente informará os acionistas para nova reflexão sobre o tema", acrescentou a BR.

Apesar de ter vendido parte de sua fatia na BR Distribuidora por meio de uma oferta de ações no ano passado, deixando de ser controladora da empresa de combustíveis, a Petrobras ainda é a maior acionista da companhia, com 37,5% das ações.

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