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BOVESPA-Tolerância ao risco anima, mas Petrobras contém ganhos

SÃO PAULO, 9 de setembro (Reuters) - A Bolsa de Valores de São Paulo operava em alta na manhã desta quinta-feira, acompanhando um dia de maior tolerância ao risco no exterior. A valorização da bolsa paulista, porém, era limitada pela queda nos papéis da Petrobras . Às 11h54, o Ibovespa exibia valorização de 0,38 por […]

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2010 às 08h56.

SÃO PAULO, 9 de setembro (Reuters) - A Bolsa de Valores de
São Paulo operava em alta na manhã desta quinta-feira,
acompanhando um dia de maior tolerância ao risco no exterior. A
valorização da bolsa paulista, porém, era limitada pela queda
nos papéis da Petrobras .

Às 11h54, o Ibovespa exibia valorização de 0,38 por
cento, para 66.659 pontos. O giro financeiro era de 1,61 bilhão
de reais.

"Estamos mais pesados que lá fora. A Petrobras está
segurando o mercado hoje, com os desdobramentos sobre a
complicada operação de emissão de ações, com um giro muito
forte mesmo para ela", afirmou Edson Júnior Hydalgo, diretor da
InTrader Investimentos.

No exterior, os mercados acionários eram impulsionados por
dados melhores que o esperado sobre o emprego nos Estados
Unidos e números mostrando déficit comercial menor que o
previsto.

No mercado doméstico, as ações preferenciais da Petrobras
cediam 1,95 por cento, para 31,24 reais, uma das maiores quedas
do dia dentro da carteira teórica do Ibovespa, depois de já
terem caído na véspera.

Segundo profissionais de mercado, o preço das ações da
petrolífera deve seguir volátil durante o cronograma da
capitalização.

Já a ação preferencial da Vale , outra grande
blue chip, se recuperava da baixa na quarta-feira e subia 0,89
por cento, para 42,08 reais.

No Ibovespa, o destaque entre as altas era o setor de
varejo, em especial Pão de Açúcar , com uma das
maiores altas do índice e figurando entre os maiores giros da
sessão.

A ação do Pão de Açúcar subia 2,34 por cento, para 62,54
reais, no dia em que o grupo anunciou que as sinergias
decorrentes da união das operações do Ponto Frio e da Casas
Bahia devem ficar entre 510 milhões e 850 milhões de reais por
ano, a partir de 2011.

No lado negativo, o setor elétrico pesava no índice pela
segunda sessão seguida. Na véspera, diretores da Aneel
sugeriram que o novo índice máximo para retorno regulatório
sobre o capital das distribuidoras de energia seja de 7,15 por
cento no terceiro ciclo de revisão tarifária, abaixo do
previsto por analistas.

A ação da Eletropaulo , por exemplo, recuava 1,81
por cento, para 30,40 reais.

(Reportagem de Rodolfo Barbosa; Edição de Cesar Bianconi)

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