Exame Logo

Bovespa tem espaço para cair mais e buscar os 48 mil pontos

Na avaliação da gestão de investimentos H.H. Picchioni, cenário é plausível caso a retirada do capital externo continue forte, motivada pela aversão ao risco diante dos problemas na Europa

Pregão da Bovespa: incertezas com relação à economia e um dos piores desempenhos do mundo (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2012 às 19h01.

São Paulo - A Bovespa deve encerrar o mês de maio com queda de cerca de 10%, mas ainda há espaço para o índice cair mais, na avaliação do gestor de investimentos da H.H.Picchioni Paulo Amantéa. Ele acredita que o Ibovespa, atualmente na casa dos 54 mil pontos, pode encontrar como próximo suporte os 48 mil pontos, caso a retirada do capital externo continue forte, motivada pela aversão ao risco diante dos problemas na Europa.

"Depois de uma queda forte como a vista em maio é natural que o mercado dê uma estabilizada nessa faixa entre 54 mil pontos e 56 mil pontos, mas eu acho que caso se agrave o quadro internacional, vejo espaço para buscar os 48 mil pontos", projetou o gestor, durante entrevista para o AE Broadcast Ao Vivo.

Ele observa que o mercado está sem comprador de carteiras, o que se vê apenas são agentes interessados em ganhos diários. "O comprador final, que estabelece uma firmeza maior no mercado, não está presente do dia-a-dia, o que temos é quem compra e vende ao sabor do noticiário. Esse dinheiro não segura o mercado", observa.

Para o gestor de investimentos, se a Bovespa encerrar o ano na casa dos 50 mil "já está ótimo". Em sua avaliação, agora o investidor deve ficar na retranca, com foco em empresas que paguem bons dividendos, que atualmente podem ser mais rentáveis que a própria Selic.

Amantéa destaca que a Bovespa tem apresentado desempenho pior e maior volatilidade em relação aos seus pares do exterior pelo fato de ser muito líquida. Em outras palavras, é mais fácil entrar, mas também é mais fácil sair. "Por isso você vê a nossa Bolsa performar acima do mercado quando sobe, e muito abaixo do mercado quando cai. Isso é uma característica dela", explica.

Veja também

São Paulo - A Bovespa deve encerrar o mês de maio com queda de cerca de 10%, mas ainda há espaço para o índice cair mais, na avaliação do gestor de investimentos da H.H.Picchioni Paulo Amantéa. Ele acredita que o Ibovespa, atualmente na casa dos 54 mil pontos, pode encontrar como próximo suporte os 48 mil pontos, caso a retirada do capital externo continue forte, motivada pela aversão ao risco diante dos problemas na Europa.

"Depois de uma queda forte como a vista em maio é natural que o mercado dê uma estabilizada nessa faixa entre 54 mil pontos e 56 mil pontos, mas eu acho que caso se agrave o quadro internacional, vejo espaço para buscar os 48 mil pontos", projetou o gestor, durante entrevista para o AE Broadcast Ao Vivo.

Ele observa que o mercado está sem comprador de carteiras, o que se vê apenas são agentes interessados em ganhos diários. "O comprador final, que estabelece uma firmeza maior no mercado, não está presente do dia-a-dia, o que temos é quem compra e vende ao sabor do noticiário. Esse dinheiro não segura o mercado", observa.

Para o gestor de investimentos, se a Bovespa encerrar o ano na casa dos 50 mil "já está ótimo". Em sua avaliação, agora o investidor deve ficar na retranca, com foco em empresas que paguem bons dividendos, que atualmente podem ser mais rentáveis que a própria Selic.

Amantéa destaca que a Bovespa tem apresentado desempenho pior e maior volatilidade em relação aos seus pares do exterior pelo fato de ser muito líquida. Em outras palavras, é mais fácil entrar, mas também é mais fácil sair. "Por isso você vê a nossa Bolsa performar acima do mercado quando sobe, e muito abaixo do mercado quando cai. Isso é uma característica dela", explica.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame