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Bovespa sobe 1,09% em dia de vencimento

O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira com alta de 1,09%, aos 55.650,51 pontos

O giro financeiro foi de R$ 4,647 bilhões (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 19h49.

São Paulo - Com a falta de medidas concretas por parte da Europa e à espera de uma definição vinda da Grécia, no domingo, a volatilidade ditou o tom dos negócios no mercado doméstico nesta quarta-feira, intensificada pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa futuro. Durante a tarde, a briga entre comprados e vendidos ajudou o principal índice da Bolsa a se descolar do mercado norte-americano e, com Petrobras subindo quase 2%, se manter no patamar dos 55 mil pontos conquistado na terça-feira.

O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira com alta de 1,09%, aos 55.650,51 pontos, após passar o dia oscilando no intervalo entre 54 mil pontos e 56 mil pontos. Na mínima, o índice chegou a cair 0,95%, aos 54.523 pontos, e, na máxima, alcançou os 55.989 pontos, com avanço de 1,71%. No mês, o Ibovespa tem ganho de 2,13%, mas no ano, acumula perda de 1,94%. O giro financeiro totalizou R$ 19,632 bilhões.

O que ajudou a Bolsa a se sustentar no patamar dos 55 mil pontos foi o vencimento de opções sobre o índice futuro, além da proximidade do vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira. Mas a postura de cautela dos investidores continua predominando e trava os negócios internamente. "A aversão ao risco continua e, como a agenda econômica não é forte nesta semana, é volatilidade na veia", sintetizou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.


"Estamos vendo um bombardeio de discursos, mas falta alguém para tirar um coelho da cartola e, enquanto isso, o resto do mundo entra cada vez mais numa crise muito forte, com investidores preocupados, aguardando o que vai acontecer." Ele acredita que a Bovespa deve seguir em compasso de espera até as eleições parlamentares na Grécia, que acontecem no domingo.

Com os ajustes nas carteiras devido ao vencimento desta quarta-feira, as blue chips ajudaram a puxar o Ibovespa. As ações ON da Petrobras subiram 1,97%, e as PN, +1,61%, na contramão dos contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex), que recuaram para o menor nível em mais de oito meses. Os contratos com entrega para julho tiveram desvalorização de 0,84%, cotados a US$ 82,62 o barril.

OS papéis da Vale subiram menos, com valorização de 0,13% os ON e de +0,48% os PNA.

Entre os destaques de alta do Ibovespa ficaram Brookfield (+6,41%), Braskem (+5,51%) e Cyrela (+5,09%), com o setor de construção se beneficiando de um cenário de queda dos juros futuros.

Em Wall Street, dados fracos sobre a produção industrial da zona do euro e vendas no varejo dos EUA pesaram sobre as bolsas, além da cautela com relação à crise europeia, num dia de agenda esvaziada. Ao fim da sessão, o índice Dow Jones encerrou em queda de 0,62%, o S&P apresentou declínio de 0,70%, e o Nasdaq, desvalorização de 0,86%.

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São Paulo - Com a falta de medidas concretas por parte da Europa e à espera de uma definição vinda da Grécia, no domingo, a volatilidade ditou o tom dos negócios no mercado doméstico nesta quarta-feira, intensificada pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa futuro. Durante a tarde, a briga entre comprados e vendidos ajudou o principal índice da Bolsa a se descolar do mercado norte-americano e, com Petrobras subindo quase 2%, se manter no patamar dos 55 mil pontos conquistado na terça-feira.

O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira com alta de 1,09%, aos 55.650,51 pontos, após passar o dia oscilando no intervalo entre 54 mil pontos e 56 mil pontos. Na mínima, o índice chegou a cair 0,95%, aos 54.523 pontos, e, na máxima, alcançou os 55.989 pontos, com avanço de 1,71%. No mês, o Ibovespa tem ganho de 2,13%, mas no ano, acumula perda de 1,94%. O giro financeiro totalizou R$ 19,632 bilhões.

O que ajudou a Bolsa a se sustentar no patamar dos 55 mil pontos foi o vencimento de opções sobre o índice futuro, além da proximidade do vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira. Mas a postura de cautela dos investidores continua predominando e trava os negócios internamente. "A aversão ao risco continua e, como a agenda econômica não é forte nesta semana, é volatilidade na veia", sintetizou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.


"Estamos vendo um bombardeio de discursos, mas falta alguém para tirar um coelho da cartola e, enquanto isso, o resto do mundo entra cada vez mais numa crise muito forte, com investidores preocupados, aguardando o que vai acontecer." Ele acredita que a Bovespa deve seguir em compasso de espera até as eleições parlamentares na Grécia, que acontecem no domingo.

Com os ajustes nas carteiras devido ao vencimento desta quarta-feira, as blue chips ajudaram a puxar o Ibovespa. As ações ON da Petrobras subiram 1,97%, e as PN, +1,61%, na contramão dos contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex), que recuaram para o menor nível em mais de oito meses. Os contratos com entrega para julho tiveram desvalorização de 0,84%, cotados a US$ 82,62 o barril.

OS papéis da Vale subiram menos, com valorização de 0,13% os ON e de +0,48% os PNA.

Entre os destaques de alta do Ibovespa ficaram Brookfield (+6,41%), Braskem (+5,51%) e Cyrela (+5,09%), com o setor de construção se beneficiando de um cenário de queda dos juros futuros.

Em Wall Street, dados fracos sobre a produção industrial da zona do euro e vendas no varejo dos EUA pesaram sobre as bolsas, além da cautela com relação à crise europeia, num dia de agenda esvaziada. Ao fim da sessão, o índice Dow Jones encerrou em queda de 0,62%, o S&P apresentou declínio de 0,70%, e o Nasdaq, desvalorização de 0,86%.

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