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Bovespa renova máxima com Petrobras e dólar vai à mínima

As ações da estatal sobem a 1,94% e 1,54%


	Prédio da Bovespa, em São Paulo: às 13h33, o Ibovespa subia 1,93%, aos 47.597,75 pontos
 (Nacho Doce/Reuters)

Prédio da Bovespa, em São Paulo: às 13h33, o Ibovespa subia 1,93%, aos 47.597,75 pontos (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 14h56.

São Paulo - A Bovespa ganhou ainda mais fôlego nesta quinta-feira, 27, com as ações da Petrobras pegando tração e renovando máximas.

Os papéis da Vale seguem exibindo ganhos consistentes e também ajudam o Ibovespa. Ao mesmo tempo, o dólar segue batendo mínimas, em meio à disputa pela formação da Ptax que liquidará os contratos de derivativos cambiais que vencem em março.

Às 13h33, o Ibovespa subia 1,93%, aos 47.597,75 pontos. Um pouco antes, tocou na máxima de 47.583 pontos, com avanço superior a 2%.

As ações ON e PN da Petrobras, após passarem boa parte da manhã com ganhos inferiores a 1%, já sobem 1,94% e 1,54%, respectivamente. Trata-se de um movimento de recuperação após os papéis terem atingido, ontem, os menores patamares desde 2005.

Vale notar ainda que as bolsas norte-americanas, depois de ficarem bastante voláteis enquanto a nova presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, falava no Senado, firmaram-se no terreno positivo há pouco, também dando suporte para a Bovespa. No horário acima, o Dow Jones subia 0,18%, o S&P 500 avançava 0,21% e o Nasdaq, 0,27%.

Yellen afirmou que o clima teve alguma influência nos indicadores recentes e que, se houver mudança significativa das perspectivas, o Fed pode reavaliar seus passos. Ela também voltou a dizer que a taxa de juros seguirá perto de zero por um longo período, especialmente se a inflação permanecer baixa. Ela avisou que o alto nível de desemprego de longo prazo ainda preocupa.


A aceleração dos ganhos do Ibovespa ocorreu concomitantemente ao recuo mais expressivo do dólar ante o real. A moeda teve uma manhã bastante volátil, de olho nos dados domésticos, como o PIB, e também no exterior, em meio às tensões na Ucrânia. Como fator adicional, a formação da Ptax acabou contaminando ainda mais os negócios.

E assim que a última das quatro coletas para sua formação foi recolhida, às 13h20, a moeda aprofundou um pouco as perdas antes o real. Às 13h35, o dólar à vista no balcão caía 0,98%, a R$ 2,3310. Minutos antes, chegou a cair abaixo de R$ 2,33, com desvalorização de 1,10%, a R$ 2,3280. A taxa Ptax, segundo informou o BC há pouco, terminou com leve baixa de 0,08%, a R$ 2,3436.

Além disso, no exterior, o dólar também passou a perder força ante algumas moedas, como o euro e o iene, mas também em relação a outras divisas emergentes, como a lira turca, o rand sul-africano e o peso mexicano.

Enquanto isso, os juros seguem majoritariamente em baixa, com o mercado dividido entre mais uma elevação da taxa básica de juros, devido à atividade melhor do que o previsto, e a interrupção do ciclo de aperto, após o Copom ter reduzido o ritmo de aperto monetário para 0,25 ponto porcentual.

No horário acima, a taxa do DI para janeiro de 2015 estava em 10,97%, de 11,02% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 recuava para 12,07%, de 12,11% na véspera. O DI para janeiro de 2021 arcava 12,53%, de 12,60% no ajuste de ontem. )

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