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Bovespa quase vira no final e sobe apenas 0,03%

O Ibovespa encerrou com leve valorização de 0,03%, aos 53.416,75 pontos

O giro financeiro foi de R$ 4,647 bilhões (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2012 às 18h05.

São Paulo - A Bovespa conseguiu encerrar esta segunda-feira no terreno positivo, influenciada pela alta das ações da Petrobras. E o ganho só não foi maior em razão da queda dos papéis da Vale. Ajustes técnicos para impedirem que a Bolsa caísse abaixo dos 53 mil pontos também ajudaram a garantir o dia no azul.

O Ibovespa encerrou com leve valorização de 0,03%, aos 53.416,75 pontos. Na mínima, o índice atingiu 53.367 pontos (-0,07%) e, na máxima, 53.960 pontos (+1,04%). O giro financeiro ficou em R$ 5,074 bilhões, o menor desde 30 de abril (R$ 4,834 bilhões)

O diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt, concorda que os 53 mil pontos são um forte suporte e que só deve ser rompido caso haja notícias negativas internas e externas. "O mercado cai com a notícia ruim, mas depois digere e tenta se recompor através de ajuste técnico", ponderou.

A Petrobras acompanhou a performance do petróleo no exterior e encerrou com ganho de 1,37% na ação ON e de 1,65% na PN. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em julho subiu 0,90%, a US$ 83,98 o barril. Já Vale ON caiu 0,22% e PNA, -0,28%.


O setor financeiro também registrou queda nesta segunda-feira. O índice financeiro (IFNC) encerrou com recuo de 0,92%. Bradesco (-0,71%), Itaú Unibanco (-1,50%), Banco do Brasil (-3,36%) e units do Santander (-1,81%).

Já os bancos pequenos e médios centraram a atenção dos investidores e tiveram um dia de volatilidade após o Banco Central intervir no Cruzeiro do Sul, conforme antecipou a Agência Estado no domingo. O banco, cuja negociação de ações foi suspensa, foi colocado sob o Regime de Administração Especial Temporária (Raet), o que significa que os controladores - a família Índio da Costa - serão afastados e a gestão será feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição criada com objetivo de proteger os depósitos dos clientes do sistema financeiro no País.

A intervenção levou os investidores a adotarem cautela. Vale lembrar que o setor financeiro hoje é muito mais protegido e o BC tem mecanismos para detectar muito mais rápido qualquer tipo de problema. "O Cruzeiro do Sul tem um estrutura menos robusta e impõe menos riscos. Mas diante da notícia, é natural que o investidor adote cautela até que tudo esteja mais claro", disse o operador de uma corretora.

Nos EUA, a queda do índice ISM de Nova York para 49,9 no mês passado, de 61,2 no mês anterior, fez as bolsas fecharem em direções distintas. O Dow Jones caiu 0,14%, o S&P 500 ficou praticamente estável (+0,01%) e o Nasdaq subiu 0,46%.

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São Paulo - A Bovespa conseguiu encerrar esta segunda-feira no terreno positivo, influenciada pela alta das ações da Petrobras. E o ganho só não foi maior em razão da queda dos papéis da Vale. Ajustes técnicos para impedirem que a Bolsa caísse abaixo dos 53 mil pontos também ajudaram a garantir o dia no azul.

O Ibovespa encerrou com leve valorização de 0,03%, aos 53.416,75 pontos. Na mínima, o índice atingiu 53.367 pontos (-0,07%) e, na máxima, 53.960 pontos (+1,04%). O giro financeiro ficou em R$ 5,074 bilhões, o menor desde 30 de abril (R$ 4,834 bilhões)

O diretor técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt, concorda que os 53 mil pontos são um forte suporte e que só deve ser rompido caso haja notícias negativas internas e externas. "O mercado cai com a notícia ruim, mas depois digere e tenta se recompor através de ajuste técnico", ponderou.

A Petrobras acompanhou a performance do petróleo no exterior e encerrou com ganho de 1,37% na ação ON e de 1,65% na PN. Na Nymex, o contrato da commodity com vencimento em julho subiu 0,90%, a US$ 83,98 o barril. Já Vale ON caiu 0,22% e PNA, -0,28%.


O setor financeiro também registrou queda nesta segunda-feira. O índice financeiro (IFNC) encerrou com recuo de 0,92%. Bradesco (-0,71%), Itaú Unibanco (-1,50%), Banco do Brasil (-3,36%) e units do Santander (-1,81%).

Já os bancos pequenos e médios centraram a atenção dos investidores e tiveram um dia de volatilidade após o Banco Central intervir no Cruzeiro do Sul, conforme antecipou a Agência Estado no domingo. O banco, cuja negociação de ações foi suspensa, foi colocado sob o Regime de Administração Especial Temporária (Raet), o que significa que os controladores - a família Índio da Costa - serão afastados e a gestão será feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), instituição criada com objetivo de proteger os depósitos dos clientes do sistema financeiro no País.

A intervenção levou os investidores a adotarem cautela. Vale lembrar que o setor financeiro hoje é muito mais protegido e o BC tem mecanismos para detectar muito mais rápido qualquer tipo de problema. "O Cruzeiro do Sul tem um estrutura menos robusta e impõe menos riscos. Mas diante da notícia, é natural que o investidor adote cautela até que tudo esteja mais claro", disse o operador de uma corretora.

Nos EUA, a queda do índice ISM de Nova York para 49,9 no mês passado, de 61,2 no mês anterior, fez as bolsas fecharem em direções distintas. O Dow Jones caiu 0,14%, o S&P 500 ficou praticamente estável (+0,01%) e o Nasdaq subiu 0,46%.

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