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Bovespa pega carona no exterior e sobe

A decisão do Federal Reserve de adiar a reversão da política monetária anima os investidores

Bovespa: às 10h10, o Ibovespa oscilava em alta de 0,05%, aos 55.728,22 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 11h07.

São Paulo - Os ajustes da Bovespa à decisão do Federal Reserve de adiar a reversão da política monetária têm continuidade hoje, um dia após os negócios locais encerrarem no maior patamar desde o fim de maio, no embalo dos mercados internacionais.

Contudo, o fôlego de alta pode se mostrar mais curto e vai depender da manutenção do otimismo no exterior, bem como dos aportes de capital estrangeiro.

A agenda de indicadores econômicos também ganha atenção redobrada, após as declarações do presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Ben Bernanke. Às 10h10, o Ibovespa oscilava em alta de 0,05%, aos 55.728,22 pontos.

O economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, não descarta a chance de uma realização de lucros da Bolsa brasileira. Contudo, ele avalia que a Bolsa deve seguir no ajuste de alta, "só que a repetição desse movimento deve ocorrer com maior parcimônia", diz.

Para Bandeira, o rali doméstico, sob a influência de um cenário internacional mais suave, pode retornar o Ibovespa para a casa dos 60 mil pontos até o fim do ano.

Para isso, contudo, os investidores tendem a monitorar os dados econômicos, uma vez que o comandante do Fed afirmou que os estímulos monetários mantêm o seu curso preestabelecido já que os indicadores da maior economia do mundo "não atenderam aos requisitos de ratificar a expectativa básica", de melhora no mercado de trabalho e na atividade norte-americana como um todo. Além disso, Bernanke não descartou a possibilidade de iniciar a reversão ainda neste ano.

Na agenda do dia, foi informado que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 15 mil, para 309 mil, na semana encerrada no último sábado, 14.

O resultado ficou abaixo da previsão de analistas, para 330 mil, mas assim como ocorreu na semana anterior, dois Estados voltaram a ter problemas com o envio dos dados - Califórnia e Nevada. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,27%.

Logo mais, às 11 horas, serão conhecidos três indicadores: vendas de moradias usadas em agosto; índice de indicadores antecedentes do Conference Board no mês passado; e o índice regional de atividade em Filadélfia em setembro. Depois, às 12h30, a presidente da distrital de Cleveland do Fed, Sandra Pianalto, discursa, em evento sobre o mercado de trabalho.

Internamente, destaque para as declarações da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de que há a possibilidade de retirada da urgência para o marco regulatório da mineração.

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São Paulo - Os ajustes da Bovespa à decisão do Federal Reserve de adiar a reversão da política monetária têm continuidade hoje, um dia após os negócios locais encerrarem no maior patamar desde o fim de maio, no embalo dos mercados internacionais.

Contudo, o fôlego de alta pode se mostrar mais curto e vai depender da manutenção do otimismo no exterior, bem como dos aportes de capital estrangeiro.

A agenda de indicadores econômicos também ganha atenção redobrada, após as declarações do presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Ben Bernanke. Às 10h10, o Ibovespa oscilava em alta de 0,05%, aos 55.728,22 pontos.

O economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, não descarta a chance de uma realização de lucros da Bolsa brasileira. Contudo, ele avalia que a Bolsa deve seguir no ajuste de alta, "só que a repetição desse movimento deve ocorrer com maior parcimônia", diz.

Para Bandeira, o rali doméstico, sob a influência de um cenário internacional mais suave, pode retornar o Ibovespa para a casa dos 60 mil pontos até o fim do ano.

Para isso, contudo, os investidores tendem a monitorar os dados econômicos, uma vez que o comandante do Fed afirmou que os estímulos monetários mantêm o seu curso preestabelecido já que os indicadores da maior economia do mundo "não atenderam aos requisitos de ratificar a expectativa básica", de melhora no mercado de trabalho e na atividade norte-americana como um todo. Além disso, Bernanke não descartou a possibilidade de iniciar a reversão ainda neste ano.

Na agenda do dia, foi informado que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego subiu 15 mil, para 309 mil, na semana encerrada no último sábado, 14.

O resultado ficou abaixo da previsão de analistas, para 330 mil, mas assim como ocorreu na semana anterior, dois Estados voltaram a ter problemas com o envio dos dados - Califórnia e Nevada. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,27%.

Logo mais, às 11 horas, serão conhecidos três indicadores: vendas de moradias usadas em agosto; índice de indicadores antecedentes do Conference Board no mês passado; e o índice regional de atividade em Filadélfia em setembro. Depois, às 12h30, a presidente da distrital de Cleveland do Fed, Sandra Pianalto, discursa, em evento sobre o mercado de trabalho.

Internamente, destaque para as declarações da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, de que há a possibilidade de retirada da urgência para o marco regulatório da mineração.

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