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Bovespa ensaia trégua com Petrobras e Vale

Às 11:00, o Ibovespa caía 0,02 por cento, a 37.636,28 pontos

Bolsas: às 11:00, o Ibovespa caía 0,02 por cento, a 37.636,28 pontos (seewhatmitchsee/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 10h24.

São Paulo - A Bovespa ensaiava uma trégua na manhã desta quinta-feira, após renovar mínima em quase sete anos na véspera, mas o movimento era limitado pelo quadro externo ainda volátil e incertezas atreladas à decisão de juros do Banco Central do Brasil.

Às 11:00, o Ibovespa caía 0,02 por cento, a 37.636,28 pontos. O volume financeiro somava 457 milhões de reais.

Na véspera, o índice de referência do mercado acionário brasileiro caiu 1,08 por cento, a 37.645 pontos, renovando a mínima desde 9 de março de 2009.

As bolsas na Ásia e commodities voltaram a cair nesta sessão, contaminando os futuros acionários nos Estados Unidos, apesar de injeção de recursos no mercado pelo banco central da China.

Em Wall Street, o futuro do S&P 500 perdia 0,21 por cento, tendo reduzido as perdas após o Banco Central Europeu decidir pela manutenção das taxas de juros na região.

Na cena local, o Banco Central manteve na quarta-feira a taxa Selic inalterada em 14,25 por cento ao ano, em decisão dividida, citando "cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, e considerando a elevação das incertezas domésticas e, principalmente, externas".

Economistas da CM Capital Markets avaliaram que com a forma como a decisão foi tomada e sinalizada, "ficou claro" que houve interferência na condução da política monetária em função da agenda de crescimento da nova equipe econômica.

Destaques

- PETROBRAS ensaiava uma trégua, com as preferenciais em alta de 0,9 por cento, apesar da debilidade dos preços no petróleo . Na véspera, os papéis renovaram mínimas desde abril de 2003.

- VALE também buscava um alívio, com as preferenciais de classe A subindo 1,44 por cento, após renovarem piso desde julho de 2004. Papéis de siderúrgicas acompanhavam a tentativa de melhora, com GERDAU avançando 2,35 por cento e USIMINAS em alta de 0,98 por cento.

- MRV recuava 0,6 por cento, após dados operacionais do quarto trimestre anunciados na véspera pela construtora voltada para o segmento de baixa renda, considerados resilientes por analistas.

-RUMO ALL saltava 5 por cento, ensaindo uma recuperação após preocupações com o endividamento da empresa de logística ferroviária pressionarem uma queda de quase 65 por cento no ano até a véspera.

- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR caía 2,7 por cento, após mudanças na diretoria. Analistas avaliaram positivamente o anúncio, embora sigam cautelosos com o cenário ainda desafiador para o grupo de varejo. Na véspera, as ações subiram quase 7 por cento na máxima com rumores sobre as alterações.

- CETIP cedia 1,25 por cento, entre as maiores perdas do Ibovespa, com agentes financeiros atentos à reunião do Conselho de Administração da BM&FBOVEPA, prevista para esta sessão, que pode discutir potencial fusão com Cetip. A ação da operadora da bolsa cedia 0,5 por cento.

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São Paulo - A Bovespa ensaiava uma trégua na manhã desta quinta-feira, após renovar mínima em quase sete anos na véspera, mas o movimento era limitado pelo quadro externo ainda volátil e incertezas atreladas à decisão de juros do Banco Central do Brasil.

Às 11:00, o Ibovespa caía 0,02 por cento, a 37.636,28 pontos. O volume financeiro somava 457 milhões de reais.

Na véspera, o índice de referência do mercado acionário brasileiro caiu 1,08 por cento, a 37.645 pontos, renovando a mínima desde 9 de março de 2009.

As bolsas na Ásia e commodities voltaram a cair nesta sessão, contaminando os futuros acionários nos Estados Unidos, apesar de injeção de recursos no mercado pelo banco central da China.

Em Wall Street, o futuro do S&P 500 perdia 0,21 por cento, tendo reduzido as perdas após o Banco Central Europeu decidir pela manutenção das taxas de juros na região.

Na cena local, o Banco Central manteve na quarta-feira a taxa Selic inalterada em 14,25 por cento ao ano, em decisão dividida, citando "cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, e considerando a elevação das incertezas domésticas e, principalmente, externas".

Economistas da CM Capital Markets avaliaram que com a forma como a decisão foi tomada e sinalizada, "ficou claro" que houve interferência na condução da política monetária em função da agenda de crescimento da nova equipe econômica.

Destaques

- PETROBRAS ensaiava uma trégua, com as preferenciais em alta de 0,9 por cento, apesar da debilidade dos preços no petróleo . Na véspera, os papéis renovaram mínimas desde abril de 2003.

- VALE também buscava um alívio, com as preferenciais de classe A subindo 1,44 por cento, após renovarem piso desde julho de 2004. Papéis de siderúrgicas acompanhavam a tentativa de melhora, com GERDAU avançando 2,35 por cento e USIMINAS em alta de 0,98 por cento.

- MRV recuava 0,6 por cento, após dados operacionais do quarto trimestre anunciados na véspera pela construtora voltada para o segmento de baixa renda, considerados resilientes por analistas.

-RUMO ALL saltava 5 por cento, ensaindo uma recuperação após preocupações com o endividamento da empresa de logística ferroviária pressionarem uma queda de quase 65 por cento no ano até a véspera.

- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR caía 2,7 por cento, após mudanças na diretoria. Analistas avaliaram positivamente o anúncio, embora sigam cautelosos com o cenário ainda desafiador para o grupo de varejo. Na véspera, as ações subiram quase 7 por cento na máxima com rumores sobre as alterações.

- CETIP cedia 1,25 por cento, entre as maiores perdas do Ibovespa, com agentes financeiros atentos à reunião do Conselho de Administração da BM&FBOVEPA, prevista para esta sessão, que pode discutir potencial fusão com Cetip. A ação da operadora da bolsa cedia 0,5 por cento.

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