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Ibovespa opera estável; construção e consumo pesam

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras oscilava perto do zero nesta quinta-feira, acompanhando a cautela dos mercados globais em outro dia de baixa dos setores imobiliário e de consumo doméstico.</p> Às 13h11, o Ibovespa <.BVSP> subia 0,07 por cento, a 68.760 pontos. O giro do pregão era de 1,6 bilhão de reais. […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2011 às 12h55.

 São Paulo - O principal índice das ações brasileiras oscilava perto do zero nesta quinta-feira, acompanhando a cautela dos mercados globais em outro dia de baixa dos setores imobiliário e de consumo doméstico.</p> 

Às 13h11, o Ibovespa <.BVSP> subia 0,07 por cento, a 68.760 pontos. O giro do pregão era de 1,6 bilhão de reais.

Na véspera, o índice recuou 1,03 por cento, para o menor patamar do ano, em um dia bastante fraco para as ações do setor imobiliário. Os papéis repetiam o desempenho ruim, com queda de 2,4 por cento da Rossi , a 13,68 reais, e de 2,3 por cento da MRV , a 14,21 reais.

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Ações do setor de consumo também sofriam, com queda de 2,6 por cento das Lojas Renner , a 50,16 reais, e de 2,5 por cento da Natura , a 43,93 reais.

Os dois setores têm sido preteridos por analistas diante do processo de alta dos juros no país. Nesta quinta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou a ata da reunião da semana passada, em que subiu o juro em 0,5 ponto percentual, afirmando que ainda vê riscos decorrentes do descompasso entre a oferta e a demanda. [ID:nN27238022]

Entre os papéis mais negociados do pregão, porém, exibiam alta moderada. Petrobras PN avançava 1,1 por cento, a 27,13 reais, e Vale PN tinha alta de 0,2 por cento, a 52,56 reais.

De acordo com o analista de um banco de investimento estrangeiro, que preferiu não ser identificado, muitos investidores têm mostrado cautela diante de algumas incertezas sobre as medidas do governo nas áreas fiscal e cambial.

"Falo com muita gente de Bovespa e o pessoal está bem devagar", comentou. Entre as incertezas está o tamanho do corte nos gastos públicos --inversamente proporcional à necessidade de um aumento dos juros-- e a possibilidade de novas medidas que restrinjam o investimento estrangeiro no país para tentar frear a valorização do real.

De acordo com dados da BM&FBovepa, os investidores não-residentes continuam reduzindo a exposição a ações brasileiras. O saldo do investimento estrangeiro no mês continua positivo, mas caiu a 1,298 bilhão de reais até dia 24, ante 1,425 bilhão de reais ao fim da terceira semana.

Entre outros destaques do Ibovespa, as ações ordinárias da Usiminas subiam 1,8 por cento, a 21,81 reais. A CSN anunciou que estuda aumentar a participação na Usiminas. [ID:nN27269969]

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